Um retrospectivo a língua portuguesa.

10 0 0
                                    

Talvez uma das poucas coisas que explica porque Portugal um país tão pequeno conseguiu ir tão longe às suas navegações e conquistar tantos territórios por diversos cantos do mundo. Naquela época das navegações e conquista de territórios praticamente só precisava de coragem para enfrentar a imensidão do mar e algumas tecnologias para construir as suas caravelas. Mas isto com o intercambio de amigos como, por exemplo, os Ingleses e outros, iam se desenvolvendo. Naquela época, por volta do ano de mil quinhentos e alguma coisa, na cultura inglesa já tinha um entendimento de que não era suficiente, só conquistar territórios; era preciso também desenvolver a tecnologia da cultura bélica, dos armamentos, para se defender dos concorrentes invasores.

Portugal embora tivesse bons entendimentos com os ingleses, mas não se sabe, o porquê ele não assimilou com a mesma desenvoltura a cultura bélica. Tanto que em 1808 no meio a tanta fragilidade teria sido facilmente devorado por Napoleão bom nas partes se não tivesse sido acudido pela amiga Inglaterra que fez até escolta para D. João VI sair de Portugal passando pelo litoral da frança de Napoleão e vir para o Brasil. O que, os portugueses consideram ser um dos seus grandes tesouros, é o seu idioma ou língua que produz linguagem muito dúbia que devido às dispersões e ilações onde a riqueza é permitir infinitas interpretações cujos excessos de vícios permitem todos os tipos de condescendências em forma de burocracia onde muitos advogados mesmo sem ser craque conseguem com muita facilidade a genialidade de transformar os mocinhos em bandidos e vice-versa.

Dois advogados estavam conversando em uma linguagem lusa brasileira bem peculiar onde um diz para o outro; vamos lá ao bar tomar um negocio, e o outro de imediato se indagou, vamos assaltar quem! Nessa linguagem lusa brasileira não da muito para entender quando é que "o bem fica ou quando é que fica bem" você entendeu? Nem eu! É uma literatura de expressão tão fria que não produz sotaque onde fica na expressão a ausência de um verdadeiro sentimento. Quando começamos conversar e tentamos muito explicar logo caímos nas vulgaridades das ilações dos excessos de desnecessárias explicações que é o mesmo que dizer coisa com coisas. Assim, na base de quanto mais explica, mais complica. Para que a conversa não se transforme em um mal entendido, muitas pessoas preferem ficar caladas, e segundo o entendimento de alguns, é quando essas pessoas se transformam em poetas.

Ou seja, em um entendimento, parece que nós, que temos como pronuncia a complexa linguagem luso-brasileira ficamos num sentimento de que nunca podemos expressar aquilo que estamos pensando ou estamos proibidos de expressar o verdadeiro sentimento que estamos sentindo.

Nesta confusa linguagem luso-brasileira é sempre muito mais fácil confundir do que explicar. E assim, linguagem e idioma ficam muito expostos aos maus entendidos as mentiras, chulas, cacoetes entre outros grotescos. Assim fica tudo na base "do que é o que pode ser que não é". Eu não sei de nada ou eu só sei de que nada sei. O português fala que o povo brasileiro adora pegar uma "bicha" E nisto ele está certo, pois nós brasileiros pegamos fila para quase tudo; tem a fila da carne, a fila do pão, fila da mãe e até fila da puta. Dizem que Garrincha nasceu em pau grande. No interior do Rio de Janeiro tem a cidade de Macacú que lá tem muitas pombas rolas e também rolinhas, jacu e piru. Na nossa confusa linguagem lusa brasileira para que a baixaria não quebram a cara toma se uma cara-cu, e vai pescar pirarucu, ou baia-cu outros, gostam muito de pegar pacu.

Um cidadão luso brasileiro tinha uma cachorra de estimação de codinome "nabunda" essa pessoa foi fazer uma viagem e levou à cachorra, no caminho ela tinha que atravessar um rio só que a cachorra não sabia nadar, diante desta situação o cidadão ficou na duvida se ele deixava na "bunda" ou o que fazer para levar na "bunda".

Em um entendimento, quando usuários de uma linguagem tão confusa e complexa que parece ter a obsessão de englobar todos os toscos sentidos, isto parece sinalizar de que tudo está perdendo o sentido. Talvez para compensar a deficiência bélica que nunca foi o seu forte e sem conseguir dinamizar uma língua que nem eles conseguem reformar e dominar. Portugal procurou compensar isto se tornando um das culturas mais religiosa do mundo. Onde obcecadamente, quase tudo é feito em nome de Jesus. A fragilidade é tal que no Brasil um país de dimensões continentais com mais de duzentos milhões de habitantes com tantos ladrões para ser presos, fazer campanhas dos desarmamentos soltando pombas brancas para tentar sensibilizar os marginais a entregarem as suas armas de livre e espontânea vontade! Demoro!

Pela Direita ou pela Esquerda.Onde histórias criam vida. Descubra agora