Igreja católica.

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Não sei se a política nasceu para fazer oposição a "Honestidade", mas eu um brasileiro, católico não consigo acreditar em nada que não seja honesto Também, penso que uma coisa é a política, e outra coisa é a desonestidade Há quem diga por aí, que no Brasil existem desonestos em todas as áreas inclusive, até nos meios religiosos.

Honestamente falando a política é a arte de negociar entendimentos em prol do bem comum de um povo ou de uma não. A religião neste contexto tenta programar a paz e desestimular as usuras e as ganâncias promovendo as ações de graça como de graça são as bondades e as solidariedades; o que parece, também, não deixar de ser outra forma de fazer política. Com o compromisso de atender o bem comum de uma sociedade a religião católica e a política em um momento na historia viveram juntas e misturadas onde trabalhava duas coisas bem diferentes como se fosse uma mesma coisa.

Para não confundir os pensamentos, mais adiante ouve a separação entre política e religião e o Estado brasileiro ficou laico – Gosto muito da expressão cada macaco no seu galho, todavia, neste contexto parece não caber indiferenças, até por que se trata de um mesmo povo em busca dos mesmos entendimentos. Cada macaco no seu galho sim, junto e misturado, porem separados em procedimento de agregamento de valores para potencializar a cultura harmônica de um povo ou de uma sociedade. Tempos atrás a religião católica parece ter percebido que esse distanciamento da igreja com a política não estava fazendo bem a nenhum dos dois lados.

Foi quando a igreja percebendo a desestruturação da política brasileira disponibilizou da sua idoneidade para reunir assinaturas e criar a lei da ficha limpa que é uma das raras coisas boas que aconteceu na nossa política dos últimos tempos. Em um entendimento, a política é uma ferramenta fundamental para resolver grandes problemas, e outra coisa é as desonestidades das pessoas. Em um pensamento, uma coisa é o fisiologismo dos juntos e misturados, outra coisa é o separado porem juntos orientando e construindo a formação da cultura de uma nação brasileira civilizada. A religião e a política são dois procedimentos diferentes, mas com finalidades parecidas; mais ao menos como o sal e o açúcar, que são dois produtos muito parecidos, mas são completamente diferentes; onde cada um tem a sua essência e o seu efeito e o seu sabor. Em um introspectivo, quando a religião não externa os seus entendimentos ela deixa a sua nação carente do beneficio da sua orientação e da espiritualidade.

Como brasileiro penso que politicamente precisamos dar uma chance a nós mesmos, onde todas as outras instituições façam a sua parte atuando ativamente convergido em um procedimento de honestidade. O Brasil é tido como um dos países mais religioso do mundo, todavia, contraditoriamente estamos nos transformando em uma cultura dissimuladamente mentirosa, desonesta e violenta. Em uma leitura rápida parece que se a religião, a justiça e a política trabalham isoladamente fica uma impressão de que eles, sem sintonia ficam sem harmonia e parece não estar sendo complementares. Nos dias atuais a política e a justiça parece viverem em um concubinato onde na política roubam até as almas e a justiça parece dormir tranqüila com esse barulho de um imenso silencio.

Neste campeonato de desonestidades a Igreja católica está perdendo o seu rebanho para igrejas mercantilistas que misturada com as conveniências da política parece estar se transformando em uma espécie de terceirização da fé. No meio as desonestidades e imoralidades a Igreja católica ainda está tendo que engolir os insultos de civilidade da apologia ao uso da comezinha sem vergonha. Em um pensamento, a política sozinha isolada não vai conseguir resolver tudo, e parece que é exatamente por conta de tal isolamento é que a política brasileira só está servindo para praticar picaretagens.

Um introspectivo do isolamento da política brasileira foi quando ocorreu o impeachment do presidente Collor onde ele já sentindo a frieza do vazio do isolamento político, suplicava: peço o povo brasileiro que, por favor, não me abandone. Na ocasião o isolamento foi feito por uma roda de malandros que aproveitaram a ocasião para fingir não serem cúmplices, pois já estava definido quem iria cair. Como o isolamento continuou isto por que continuamos um país sem leis para serem cumpridas na íntegra. Não há renovação e nem fiscalização; as coisas públicas continuam abandonadas, isoladas e entregas ao relento e por isto estão virando o paraíso das picaretagens e das impunidades. Como não apareceu nenhum homem do saco roxo para tomar conta dos serviços públicos ele continua entregue ao relento de todos os tipos de desordens.

Na vida e no mundo o conceito básico e saudável da humanidade situa entre o que está certo ou errado, o que é honesto e justo ou do que é inlícito, desonestos e arbitrários. A Igreja católica é uma das poucas instituições que ainda consegue ter credibilidade moral no Brasil, mas não obstante, ela também está passiva de alguns ajustes. O duelo é que, ou o Brasil se converge em Igreja Católica e adquire honestidade e credibilidade ou a Igreja corre o risco de se convergir em Brasil de políticas pitorescas que faz apologia à camisinha, onde parece ignorar totalmente o conceito moral, muita imprudências, forçassão de barra com todos os tipos de matanças, inclusive, a matança com os abortos, e se locupletam esse fisiologismo com as pedofilias, o homossexualismo na cúpula da igreja que também já parece ser um imenso despudor.  

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