Para a próxima eleição para presidente da república quem está chegando aí com um repertorio de muita criatividade é o Aedes aegypti; o repórter perguntou a mosquita qual seriam os desafios a ser enfrentados no seu pleito. A mosquita explica de que por uma questão de ética ela não comenta a respeito da sua criatividade. Mas que ela não é esse terror todo que se dizem por aí.
A mosquita, fala que como presidente da república vai continuar trabalhando com a sua mesma sutil idade que lhe é peculiar, que não vai haver corrupção no seu governo, até porque ela não vai permitir cabide de emprego – Assim, como já acontece atualmente, ela não permite que nem o seu marido se meta no seu planejamento da sua produtividade. Em todo esse vasto repertorio de picuinhas, até que prove o contrario, é ela quem comanda tudo sozinha. A mosquita fala que essa sua postura de um feminismo criativo e autentico, ela possa estar, inclusive, influenciando a outras fêmeas de outras espécies a imporem a sua iniciativa e não ficar na submissão de dependência dos machos. Com procedimentos assim, ela pensa que possa ajudar a evitar aqueles casos de violências relacionados com a lei Maria da penha.
A mosquita acha que muitos machos são apenas maus necessários; outros são totalmente inúteis e ainda são machões e arrogantes; ela fala que com a sua engenhosidade de fêmea autentica, tenta fazer o seu marido reconhecer que quem mais ajuda é quem menos atrapalha. A mosquita aproveita que o seu marido não está fazendo nada: ela, silenciosamente e bem de leve, ela vai dando uma picadura aqui outra ali; em uma filosofia bem diferente da dos políticos que faz muito barulho, mas sem nenhuma eficiência nos serviços públicos. A mosquita Aedes aegypti cuja filosofia de trabalho é trabalhar silenciosamente, mas ela se comporta como centroavante de time de futebol, que sempre aproveita os erros, para jogar nas falhas da defesa adversária, e ir fazendo os seus gols. O repórter perguntou para a mosquita Aedes aegypti se a defesa brasileira é fraca.
A mosquita disse que a defesa brasileira é fraca, até porque vacila demais; segundo a mosquita há momentos que são tantas as falhas que ela nem precisa se esforçar muito para aplicar lhe uma goleada. A mosquita fala que os jogos lhe eram muito favorável, jogos que ela sempre fez muitos gols; em dias de chuva com muitas poças d'águas; e as zagueiras que me marcavam pareciam ser da classe media brasileira; aquelas que acostuma ter um amontoado de vasos com plantinhas na janela da sua casa, por tanto muito destruída, assim, fica fácil jogar uma bola nas costas dela. Com as zagueiras toda hora derrapando eu vou só proliferando.
Aliás, essas zagueiras distraídas, até faz lembrar àquelas senhoras elegantes que fazia a campanha do desarmamento. Quando elas apareciam vestidas de branco no saguão dos seus apartamentos e soltando a pomba branca da paz, no afã de que os maus intencionados fossem entregar as suas armas de fogo; e deu no que tinha que dar, ou seja, não deu em nada. A mosquita enfatiza que ingenuidade e submissão não fazem parte do seu repertorio e no seu entendimento, estes são comportamentos de pessoas fracas e ineficientes. A mosquita fala que neste campeonato o juiz das partidas que ela disputava quase sempre era o jacaré, que é um ambientalista e mesmo nos dias em que os jogos eram sem chuva, a gente sempre achava uma caixa d'água aberta por ali ou até mesmo, uma piscina abandonada onde nós ficávamos muitos a vontade.
A mosquita fala que com todo respeito aos seus oponentes, mas ela passa com freqüência por ali, nas ruas das sujeiras espalhadas por todas as cidades, onde as sujeiras são tantas que até os garis também se recusa a passar por lá; mas ainda que eles resolvessem a submeter a tais sacrifícios, certamente também não resolveriam a questão; pois o povo brasileiro está muitos distraídos, enlouquecidos, dizendo coisas, do tipo, qual El a do bagulho, drogados e embriagados. E vão espalhando copos de plásticos, carcaça de coco que com a chuva viram farturas de cacimbas para todos os lados. Na verdade, não sou eu que sou assim, tão criativa, é que com tantos casarões abandonados.
Os rios, as lagoas e mar apodrecidos com sujeiras tal que até inibe os urubus, que sujeitam ficar ali por perto. Assim, a minha eficiência fica muito facilitada, ta, ligado. O repórter falou para a mosquita que, tem um jacaré tentando ser governador do Rio de Janeiro e que na sua fala ele enfatiza muito as sujeiras que beneficia muito a sua criatividade. A mosquita disse que ela e o jacaré são favoráveis a preservação do meio ambiente e que eles acostumam juntos beber água limpas nas mesmas cacimbas – A mosquito fala que talvez a presidenta da república tenha sido deposta com o Impeachment por que na cacimba que ela bebia, as águas estavam muito sujas.
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Pela Direita ou pela Esquerda.
RandomUma visão bem humorada dos problemas politico do Brasil e do mundo.