Política da floresta

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Quando Deus criou a floresta, vários animais foram testados para tomar conta dela; em uma dessas ocasiões foi testado o cachorro, um bicho cativante, corajoso, mas de comportamento muito dado ao fisiologismo do fácil entendimento; ou seja, ele aceitava fácil o assédio dos puxa saco com as tapinhas nas costas; entre outros procedimentos facilmente identificados na nossa cultura como, o lendário jeitinho brasileiro. Nesta ocasião no meio a enorme crise moral, havia questionamentos, até sobre o comportamento das cachorras; na ocasião se questionava, que apesar delas só fazer sexo quando está no cio, mas a cachorra foi taxada de sem vergonha por fazer sexo com todos os cachos que ali apareciam. Mas adiante, mediante muitos estudos descobriram que a cachorra em um procedimento de sabedoria ela fazia sexo aleatoriamente com todos os cachorros.

Era no sentido de tentar proteger os seus filhos, para evitar que acontecesse com eles o mesmo que acontecia com os filhos dos leões que quando se junta com uma, Leoa que já tem filhos de outro leão eles matão os filhos que não são filhos deles. Nesta ocasião, a cachorra junto a todo o sistema, estava igualmente desmoralizada e foi um tanto rotulada, onde toda vez que ocorre algo relacionado ao fisiologismo da promiscuidade, logo alguém diz, isto é uma cachorrada. No meu modesto jeito de entender, a cachorra tem a sua ética, ela só faz sexo quando está no cio, para reprocriar. A cachorra faz sexo aleatoriamente com todos os cachorros porque no entendimento dela neste procedimento nenhum cachorro vai matar os seus filhos, pois todos têm chance de ser o pai dos filhotes.

Com todo esse fisiologismo político tudo foi virando uma imensa bagunça recheada de maus entendidos, algo muito parecido com a situação do Brasil no atual momento; então foi preciso fazer uma reforma na política da floresta. Nesta ocasião houve uma nova constituinte e no meio a tanta cede de ordem houve um entendimento de que precisaria de alguém que tivesse pulso forte para moralizar a situação, teria que ser, assim, tipo, "o homem do saco roxo" Então, elegeu o leão para ser o comandante da floresta. Na nova constituinte escrita pelo leão ele sinaliza o seu perfil; nela, ele afirma que na sua gestão, ele não vai ser conivente com coisas erradas, e também não vai ser tolerante com os fuxicos e as picuinhas que gere desonestidade e falsidades.

Nesta constituição do leão o que parece está claro, é que o discernimento da floresta por ser selvagem continua ainda mais brutal, onde ninguém protege ninguém, mas dentro de uma, certa logística que todos são respeitados. Nesse discernimento desse tipo de democracia, percebemos que o Brasil ainda está na democracia do cachorro, que pelas as suas características peculiares, percebe-se que ela, é fraca, cheia de fisiologismo da imoralidade e das picuinhas. No Brasil o elefante simboliza os serviços públicos, ou seja, são gigantes, lentos e sem mobilidade; com a democracia do cachorro recheada de tapinhas nas costas, nem precisa explicar muito, pelo cheiro da mortadela, já da para ver claramente como está.

O EUA parece estar usando exatamente a democracia do leão com leis e instituição fortes e funcionando de forma tão rigorosa que rola prisão perpetua aleatória, o que por conseqüente, deságua em pena de morte sem hesitação. Na constituição do leão para impor o respeito ele aplica o seguinte procedimento: ou eu os devoro ou eles me devorarão; dessa maneira o leão impõe o respeito e estabelece a ordem; todavia, essa forma de garantir a ordem em razão do medo parece ser muito, violento e pouco racional. Entre as suas carências, o leão tem dificuldade em ser confiável e ter popularidade. Este rigor que o leão usa nas suas leis e procedimentos é a mesma que ele usa quando mata os filhos de outros leões.

Neste comportamento, se todos os leões procedem da mesma forma uns matando os filhos dos outros, chegará um momento que o rigor é tal que eles serão extintos do planeta terra por eles mesmos. O Brasil parece estar precisando mudar a sua constituição e sair desta cachorrada que aí estar; a constituição do leão norte Americano é autentica, mas às vezes peca pelo excesso de rigor; o que muitos chamam de rigor irracional. A sugestão deste simples eleitor é que o Brasil adotasse a constituição do macaco. O cachorro é cativante, mas perdem muito tempo com brigas inconseqüentes que não adianta quase nada, vezes outras, é enganado até pelo gato que sobe em arvores e ele não consegue subir.

Entre o fisiologismo da cachorrada brasileira e o rigor irracional do leão americano podemos encontrar no macaco um melhor ponto de equilíbrio; o macaco é um pouco maior do que o cachorro e um pouco menor do que o leão, mas nenhum dos dois tem a sintonia, a altivez, a leveza de pensamento e a visibilidade que o macaco consegue ao transitar no chão e em cima das arvores com muita agilidade. O macaco não envolve no fisiologismo das brigas como os cachorros, não são vorazes e temíveis como o leão, ele inclusive, é considerado o amigo dos amigos da floresta; por tanto ele tem muita popularidade; por essas e outras o macaco me parece ser um modelo bem mais equilibrado e inteligente. Na proposta da constituinte do macaco ele entende que a prisão perpetua ainda é um mal necessário para alguns casos pontuais já citados anteriormente.

No caso da pena de morte que se assemelha aosuicídio também não procede a sua razão de ser; também já comentadoanteriormente. Buscando um entendimento de equilíbrio o macaco acha que umapena de 30 anos de prisão para cumprir na integra, ou seja, todas as penas têmque ser cumpridas na íntegra e prisão perpetua também para casos dereincidências. Nesta reforma política com a nova constituinte já é sabido queesse modelo político brasileiro está equivocado e ultrapassado com tantainércia, excessos de contingências de pessoal em todas as áreas e todos ostipos de desperdícios; inclusive com as campanhas políticas. "Honestidade"parece ser o que está faltando para o povo do Brasil e do mundo em todas asesferas que vai da religião a política, que pra variar, estão se misturando nofisiologismo das conveniências. O que é triste nesta mistura é que parece queas igrejas não estão conseguindo fazer os políticos virar santos, mas muitos,como religiosos são grandes políticos.    

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