18. responsabilidades

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Denny.




A notícia de que eu seria pai me deixou tão atordoado, que eu nem me lembrei de ficar feliz por poder fazer isso com alguém que eu amo.
Kirstem é especial pra mim, e independente da situação, eu a quero e quero o bebê também.
Então na manhã seguinte depois da aula, fui falar com ela para que nós pudéssemos conversar finalmente.

— oi, tem um tempo livre?

— agora?- ela estava terminando de guardar as coisas dela no seu armário.

— sim, de preferência.

— mas você não tem treino?

— posso chegar atrasado.- sorri.

Ela sorriu também e fechou o armário para me seguir.
Nós fomos para o jardim, e demos uma volta pela escola matando a última aula.
Depois dos alunos saírem, ficamos sozinhos na sala de matemática e aproveitamos para conversar.

— eu só quero que saiba que estou feliz. Eu tenho você, e nós vamos ter um bebê seu pai querendo ou não. Eu não ligo se vou ser expulso de casa, ou da escola. Mas não pretendo deixar vocês dois. - disse olhando nos olhos dela.

— eu amo você Denny..

— eu também amo você. E não tenho medo do meu pai..ele pode fazer oque quiser comigo, menos me afastar de você. Eu me recuso a deixar que você tenha esse filho sozinha. Vou ficar do seu lado, nem que eu tenha que brigar com ele pra isso.

— você faria isso por mim?- ela me olha surpresa.

— você faria isso por mim?- ela me olha surpresa

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— por você eu faria qualquer coisa.- me aproximei e beijei a testa dela.

Nós ficamos nos olhando em silêncio, ate que de repente eu ouço um barulho de passos apressados e um rosnado alto

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Nós ficamos nos olhando em silêncio, ate que de repente eu ouço um barulho de passos apressados e um rosnado alto.
Um som que eu reconheceria a centenas de quilômetros.

— oque foi isso?- Kirstem segura meu braço.

Fechei os olhos respirando fundo e falei.

— meu pai.



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