26. uma chance

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Seven.



As oito em ponto eu ja estava fora do colégio esperando ela na esquina da saída da escola.
Jade apareceu como combinado, e estava ainda mais linda do que na última hora em que me deixou para ir pra casa.

— hmm, se arrumou pra mim?- ela me olha de cima a baixo.

— porque? Não gostou?- dou um giro mostrando o visual.

Ela riu e puxou meu braço para andarmos.

— vem, temos que ir logo, lá tem horário para entrar.

— e onde nós vamos senhorita?

— a um lugar especial pra mim. Espero que goste.

— se é especial pra você, tenho certeza de que vou amar.- pisco pra ela e nós seguimos ate chegar na estrada.

Havia uma moto a nossa espera, Jade arremessou um dos capacetes pra mim e subiu me chamando para a garupa.
Fiquei parado por mais alguns segundos e soltei um palavrão em voz baixa maravilhado com a cena.
Era uma Harley Davidson, acho que anos 90. Um modelo lindo e reformado.

 Um modelo lindo e reformado

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— sua?

— não. Na verdade é do meu tio, mas ele me ensinou a andar no verão passado.. Isso foi antes de eu decidir ir para Paris morar com a ex dele, claro.

— hm. Interessante..- coloco o capacete e subo na moto atrás dela.

— é bom se segurar...- ela avisa.

Minhas mãos vão para a sua cintura, e num movimento ela liga a moto e arranca da calçada.

.....

Chegamos no centro de Nova Orleans, paramos em frente a um estabelecimento de aparência barroca porém bem moderno.
Desci da moto encarando a faixada e ela desligou a moto olhando pra mim curiosa.

— gostou?

— você me trouxe para beber?

— claro que não.. Você não deve beber, né?- ela desce da moto também.

— bom, para sua felicidade sim. Mas não entendi..achei que me levaria a um parque, ou algo do tipo. Não era pra ser especial pra você?

— e é. Meu tio sempre me trazia aqui quando eu era pequena.- ela vai em direção a porta e olha pra mim.- eu não trouxe você para beber..nós viemos para jogar.

Abri um sorriso de lado encarando a faixada sugestiva e então soube onde nós estávamos.
Jade me trouxe para um desses cassinos clandestinos que rolam por baixo do subsolo dos bares de Nova Orleans.
Uma vez que estavamos lá dentro, só foi preciso de duas palavras trocadas com o barista, para seguirmos ate uma porta nos fundos.
Jade seguiu na frente o tempo todo, e como não conhecia muito bem o ambiente acabei me dispersando olhando em volta.
Ao chegarmos na porta, um cara olhou sério pra mim e indagou.

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