"Um mundo submerso"

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Hoje, o sol decidira de desaparecer.
A enorme cidade permanecia escura, com um clima um meio triste tal como ruas e pequenas fronteiras imundas e submersas de água vindas a chegar das grandes nuvens pousadas e imóveis no imundo céu cinzento e escuro.
Os pequenos carros faziam imensos barulhos, pela manhã, estes discutiam uns com os outros até um silêncio total se expandir.
As pequenas pessoas faziam o mesmo. Mas algumas se riam com outras e todas corriam em direção ao seu destino. A enorme chuva alertava e chamava por imensos guardas chuvas de cores e texturas diferentes. Apesar de parecer pouco, na verdade as muitas gotas batiam, fortemente no chão, umas seguidas das outras, numa grande velocidade e intensidade.
No meio de tudo...
No meio daquela grande cidade submersa e no meio da daquela imunda chuva... estava eu.
Eu encontrava-me sozinho e exposto a tudo apenas a observar o chão enquanto sentia as pequenas mas imensas gotas de água a baterem-me.
Hoje o mundo, o céu e tudo parecia estar contra mim. Apesar de ser um pensamento negativo eu sentia-me bem mesmo não fazendo rigorosamente nada, eu sentia que realmente estava a fazer algo. Tudo estava calmo exceto a chuva que permanecia a magoar as minhas roupas até estas se encherem de tal água e aos poucos desistirem de tal guerra, de tal resistência sem sucesso.
Tudo estava bem até subitamente uma mão decidir agarrar um dos meus braços e emitir uma força reconhecível, na esperança de eu observar o rosto da pessoa e me surpreender, de certo isso se sucedeu.
Ele começava a insistir para eu caminhar mas eu me defendia e pedia para este me largar e como sempre, uma pequena luta se originou entre nós.
O seu rosto de frustração me deixava algum medo por tal acontecimento mas uma enorme resistência.
Aos poucos, eu agarrava o seu braço e me impulsionava ao mesmo que este concretizava o mesmo no lado oposto do meu. O meu rosto chorava mas de lágrimas da própria água morna e suja da chuva. Na verdade eu entristecida por sentir uma certa vitória da sua parte e cada vez mais que eu me aproximava do seu corpo, maior a tenção, maior o stresse, maior o medo eu sentia.

- Deixa-me Jimin porfavor - eu pedia tristemente.

- Não, eu não te vou deixar aqui - a sua frustração mas preucopação acabou por me fazer desistir.

O mesmo não largava o meu braço. Depois de tal resposta, eu acabei por ceder e seguir aquele corpo para algum lugar mais próximo.
O meu rosto não mudava para outro, eu sempre entristecia e demonstrava uma enorme insatisfação. Qualquer pessoa podia entender que eu estava a ser obrigado a algo que realmente não queria. A força de Jimin era demonstrada da sua mão para o meu braço que cada vez mais, esta aumentava tal e qual um pensamento oculto e frustrante na minha mente. Felizmente nós estávamos a caminhar para dentro da escola mas mesmo assim, algo pedia para eu não o fazer pois possívelmente, Jimin me iria levar para algum lugar escondido para ambos podermos conversar e talvez algo mais acontecer. E eu não quero isso. Ao pensar nisto, de súbito momento, eu comecei a caminhar para o lado oposto, antes que ambos pudéssemos entrar na escola, enquanto insistia e emitia uma força bruta em Jimin para este me libertar mas sem sucesso. Sem perder tempo algum, outra luta se surgiu entre nós mas de certo a força dele era muito maior que a minha. Por isso mesmo, este num simples gesto, conseguiu impulsionar o meu corpo até si e em vez de um abraço, se originou uma pressão enorme nos meus dois ombros que aos poucos ficaram presos, tal como o meu corpo todo, entre uma parede mais próxima e aleatória e as mãos de Jimin. Sendo assim eu acabei por desistir.

#CHATSPACEON

- Mas o que é que se passa contigo? - a sua grande frustração me causava algum medo.

- Nada...deixa-me em paz - ambos começávamos a gritar. Eu não conseguia observar os seus olhos durante segundos pois sentia-me preso e bastante desconfortável.

[ I Need you ] - CompletedOnde histórias criam vida. Descubra agora