" Uma aluna de intercâmbio "

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-Pará Jimin, pará -
eu gritava e tentava me defender dos seus abraços e da sua enorme força.

O seu único desejo de me agarrar e me seduzir era todo o que este mais queria.
Eu tentava correr enquanto gritava e sentia a minha roupa a ser retirada por ele que apenas me tentava agarrar. O seu olhar era e estava sereno, um pouco provocador para dizer a verdade. Este não falava, nem proferia palavras anónimas, eu era o único que me esforçava pelo contrário, que me esforçava por algo que não queria. O meu fino casaco preto foi a primeira peça de roupa a desaparecer, assim que este saiu do meu corpo, Jimin empurrou o mesmo contra uma parede, bastante húmida e impulsionou o seu corpo atraente contra o meu na esperança de me magoar e retirar a minha grande
T-shirt preta enquanto eu me queixava e fechava os meus olhos de tanta dor. Logo que tudo isto se sucedeu, eu voltei a abrir os meus olhos e permaneci imóvel a observar os olhos do meu oposto, estes estavam bastante próximos de mim e sorriam. No entanto, Jimin proferiu algo que eu não pode entender e em simples segundos, este conseguiu rodar o meu corpo de forma a que as minhas costas ficassem expostas ao mesmo e sem perder tempo algum, as minhas calças, subitamente desapareceram tal como toda a minha roupa e de Jimin. Porém, já iria tarde demais para me defender. Não demorou muito para o seu membro inferior decidir entrar e emitir uma força bruta, no meu corpo, por debaixo da minha cintura. Todo acontecia, novamente.
Todo acontecia tal e qual o momento verdadeiro mas desta vez a dor era muito maior e muito mais profunda, tal e qual aquele gesto e movimento que Jimin fazia no meu único membro inferior para me seduzir e apesar de nada disso estar a se comparecer, eu sentia como se realmente alguém estivesse a fazer o mesmo. A força permanecia bruta e cada vez mais esta subia de maneira a fazer-me gritar e gemer de dor.
Num certo momento, eu próprio poderia sentir um líquido a sair por entre nós e embora isso a força aumentava e aumentava e aumenta... sem fim algum tal e qual os meus gritos e gemidos...
Subitamente, em simples segundos, o meu corpo começou a sentir-se leve e único, os meus olhos fechavam-se para não sofrer e ver tal acontecimento. No entanto quando estes se voltaram a se abrir, o meu corpo, que estaria deitado em algo, bastante confortável, rapidamente se levantou e se acalmou ao perceber que todo aquilo era um sonho.
Sem perder o mesmo ritmo e a mesma velocidade, as minhas mãos começaram a enxaguar os meus olhos enquanto os mesmos tentavam acordar. Minutos depois de tal procedimento, os mesmos finalmente observaram, com bastante calma, em redor e estes se surpreenderam ao ver que o tempo era bastante cedo para eu acordar. Junkook permanecia a dormir como um bonequinho que era.
Minutos mais tarde de varias observações, eu levantei o meu corpo da minha cama e dirigi o mesmo até à mesma casa de banho de sempre, apesar de existir duas. As minhas mãos, novamente enxaguaram os meus dois olhos e limparam-se à única toalha no momento enquanto eu me observa no espelho. A um certo momento, eu sentia-me bem mas confuso pela minha nova cor de cabelo. Eu começava a mexer e a analisar o mesmo, com alguma atenção até me decidir de o pintar novamente com uma lata de Spray, tal como na primeira vez e isso se sucedeu.
Depois de tal acontecimento, as minhas mãos libertaram a aquela lata para dentro de um caixote mais próximo e em poucos segundos, os meus pés caminharam para a sala onde eu me sentei no e permaneci ali apenas a pensar.

- Yoongi? - uma voz feminina mas adulta proferiu o meu nome.

- Oh, Bom dia mãe - os meus lábios proferiram assim que eu me virei para observar a pessoa.

Um pouco do meu medo, no momento acabou por se desvanecer quando a minha mãe se sentou ao meu lado e disse que teria acordado tarde devido ao despertador não a ter acordado como prometido. Já algum tempo que eu não teria uma conversa simples embora silenciosa com a minha mãe pois o seu enorme e esforço trabalho não a conseguia dar tempo algum para descansar ou conviver com alguém, mais próximo. Desde bem pequenino que eu sempre falei e contei com a minha mãe pois o meu pai acaba por ser bastante exigente naquilo que faz e muitas vezes este não concorda tanto como a minha mãe. A uma certa altura eu acabei por crescer e por isso os meus pensamentos acabaram por mudar. Já existem poucos anos desde que eu comecei a me tornar independente e a falar com pessoas normais sobre coisas bastante normais. A um certo ponto, eu acabei por desconfiar mais sobre a minha mãe e acabei por nunca mais lhe contar as minhas situações, não porque esta faz algo de mal mas porque eu decidi ser assim.

[ I Need you ] - CompletedOnde histórias criam vida. Descubra agora