Jungkook, o cara que iniciou a melhor brincadeira

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Se eu corri atrás deles? Mas é lógico que sim. Eu estava muito, mas muito irritado no momento, e não prendi nenhuma força para puxar a gola da camisa de meu querido amigo. Eu literalmente enforquei ele ao puxá-lo para trás, e eu só pôde cair no chão. O casalzinho fugiu para o quarto de Chanyeol, que eu nem sei com quem ele divide.

— Eu quero matar vocês, eu não te disse para tirar eles daqui?

Taehyung reclamou de dor quando sua bunda se chocou contra o chão.

— Mas nós pensamos que não fosse rolar nada, eu achei que você ia matar ele — Choramingou — E eu precisava evitar isso, mas pelo visto não precisou de minha ajuda.

— Não acredito nisso... Eu quase ganhei, seu idiota.

— Ah, fala sério, é só dar para ele quando ele te provocar de novo — Deu uma risadinha ridícula, babaca — Eu sei que está louquinho por isso, esquece essa aposta.

— Nunca — Puxei ele para baixo de novo quando ele ameaçou se levantar — Fica aí, eu ainda estou pensando no que fazer com você.

— Não vai me matar também, não é?

Ah, que inferno. Eu não vou matar ninguém, porra. Ou quase não.

— Para com essa baboseira de matar, Taehyung, eu estou muito bravo agora.

— Não vai me machucar, né?

Quer saber, foda-se o que ele quer. Eu vou fazer ele ver como é bom dar uns pegas em alguém nem que ele morra desidratado e com fome.

Mas antes, vesti-me rapidamente. Vergonhoso ficar semi-nu na frente até mesmo dele.

— Taehyung, eu vou te dar algo leve, está bem? — Ele nem sonha com o que eu vou fazer — Você vai para o meu quarto, mexer na minha mochila e pegar uns trabalho que eu preciso fazer, entendeu?

— Vou te ver fazendo os trabalhos? — Queridinho, eu não sou sonso não.

— Você vai passar o resto da noite fazendo os MEUS trabalhos, Taehyung — Levantei ele pela gola ainda — E só vai sair de lá quando tiver terminado todos os sete.

— S-Sete? Mas, Jimin, nós só temos dois — Sua cara estava impagável — Não é?

— Eu tenho sete, Tae, sabe por quê? Por que eu ainda não tive tempo de fazê-los.

Eu fui empurrando ele que nem uma mãe faz quando o filho não quer limpar o quarto, e fechei a porta antes que ele pudesse reclamar mais. E agora, nesse instante, meu plano começava de verdade. Até que foi rápido pensar em um que me faria não passar mais raiva pelo campus.

Abri a porta do quarto de Jungkook sem cerimônias e vi ele me lançar um olhar mortal. Oh céus, fazendo coisas erradas, tadinho.

— Depois que você terminar com isso aí, de preferência em um banheiro, eu preciso de sua ajuda — Fechei a porta de novo.

Eu juro que ouvi um xingamento qualquer antes dele fazer tudo rapidinho no quarto mesmo, e depois gritar um "entre". E eu entrei, animado demais com meu plano.

— Preciso que ligue para Hoseok.

— Por quê?— Revirou os olhos com meu pedido.

— Só liga, eu preciso dele agora.

— Vai o quê? Dar uns amassos nele para se vingar de seu amigo?

Mas que idiotice a dele, lógico que não. Eu não sou amigo talarico, não, porra.

— Liga logo, e diz que Taehyung está chorando.

Eu sou um louco? Mas é claro.

— E por que eu te ajudaria? 

O Amigo do Meu CrushOnde histórias criam vida. Descubra agora