Cap: 16 - Quem vc pensa que é

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Eu estava em choque, aquilo não podia está acontecendo, como uma pessoa pode ser cruel a ponto de brincar com sentimentos alheios?

Sai do banheiro secando meus cabelos com a toalha, fui caminhando até o guarda roupas, abri e vi várias roupas penduradas, logo imaginei que ficaria ali por mais tempo que eu imaginava e o desgosto logo tomou conta de mim.

Eu já não tinha lágrimas pra chorar mais, escolhi uma das roupas penduradas no cabide e vesti, as peças eram tão ultrapassadas quanto minha ingênuidade.

Eu já não tinha lágrimas pra chorar mais, escolhi uma das roupas penduradas no cabide e vesti, as peças eram tão ultrapassadas quanto minha ingênuidade

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Me joguei na cama, fiquei ali olhando pro teto pensando em como eu iria fugir daquele lugar. Agora era definitivo, não tinha mais volta.

Eu não suportaria nem mais um segundo perto daquele monstro, só de pensar em Guero meu estômago revirava, imagina ter que vê-lo.

Ouço a maçaneta da porta mexendo, me sentei na cama rapidamente, temendo e pálida. Eu estava com tanto nojo e medo, que não conseguia controlar minhas emoções.

A porta se abriu e era Guero, para meu total desespero.

Diante de seu sorriso debochado e arrogante, eu não pensei, fui pra cima dele com toda minha raiva e dei um tapa com toda minha força em seu rosto, que ecoou pelo quarto.

Assustado e em choque Guero olhou para mim incrédulo, mas rapidamente me devolveu o tapa com a mesma intensidade me fazendo cair no chão.

- Quem você pensa que é sua vagabunda? ninguém nunca bateu na minha cara antes - ele disse ele ao berros pra mim fechando os punhos e vindo ao meu encontro.

Meu Deus é agora que ele me mata.

Eu já não estava nem aí com minha vida. De uma coisa eu sabia, dessa vez eu ia enfrenta-lo mesmo que isso significasse perder minha vida.

- Te odeio mostro, como você pode fazer isso comigo Guero? me entreguei a você de corpo e alma, confiei e você fez isso comigo? não respeitou nem a doença da sua madrinha - eu disse me levantando e o encarando, com o peito pesado de dor.

Por for eu parecia durona, mas por dentro eu estava um caco.

- Não que seja da sua conta Alice, mas minha madrinha está bem, falei aquilo para me me deitar com você. A propósito Alice como você é gostosa, adorei tirar seu cabaço. Se serve de consolo, tu é a mulher mais gostosa que já comi- ele disse segurando minha Bochecha fortemente com as mãos.

Naquele momento a vergonha tomou conta de mim. Não queria me fragilizar, mas a dor das palavras dele foi tão forte que desabei a chorar em sua frente. Me soltei de suas mãos e dei as costas para Guero.

- Isso Alice chora chora mesmo. Depois de ter gozado tão gostoso ontem, chorar não vai te cair bem- ele disse ironicamente.

- Guarda bem Guero as lembranças que tem do meu corpo, pois essa foi a última vez que você me tocou, seu monstro — lhe dou um olhar mortal — agora me deixa sozinha, sai daqui ,— grito estérica.

- última vez é? — ele sorri — Você que pensa querida, teremos muitas noites de amor como essas, você ainda vai gozar muito gemendo meu nome.
Eu vou sair, mas não porque você está me pedindo, mas porque eu quero.

Guero saiu do quarto e trancou a porta mais uma vez. Não tive reação para retrucar tamanha humilhação.

E eu só queria morrer naquele momento. Passei o dia inteiro em prantos, me arrependo de cada gemido, de cada orgasmo.

A noite chegou e o medo que ele voltasse me assombrava. Tinha pavor de que ele me forçasse a satisfazer seus desejos nojentos.

Cai no sono profundo por conta do desgaste emocional, e por sorte naquela noite Guero não apareceu.

Cai no sono profundo por conta do desgaste emocional, e por sorte naquela noite Guero não apareceu

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Minha obsessão (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora