Cap: 35 A procura da Felicidade

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Guero narrando:

São 12:00h quando meu celular toca.

☎ Fala ae - eu atendo a ligação.

☎ Boa tarde sr! E o Detetive Vitor de Andrade, que o senhor contratou para procurar Alice. Tenho novidades.

☎ Fala ae então Zé mané, desinbuxa - eu me levanto da mesa onde eu estava almoçando com minha madrinha e Amanda.

Prefiro falar com o sr pessoalmente. Pode me encontra? - ele pergunta.

Eu respondo que sim. Ele me passa o endereço. Ansioso e com pressa, vou até o banheiro escovo os dentes. Despeço da minha madrinha e da Amanda. Pego minha Hornet eu vou ao encontro do Zé Mané.

2 horas depois:

Nos encontramos em um restaurante no bairro burguês que ele escolheu.

- E ai onde ela está - pergunto ansioso, colocando o capacete da moto sobre a mesa do restaurante e me sentando.

- Boa tarde para o sr também seu Guero - ele me olha como se eu tivesse feito alguma coisa errada.

- Corta essa almofadinha, vamos direto ao assunto - me inclino colocando os braços sobre a mesa, novamente ele me olha com reprovação.

- Pois bem, aqui esta o relatório de toda minha investigação - ele retira uns papéis da pasta e me entrega - ai esta tudo que eu descobri sobre Alice. Fotos, endereço e exames. Agora se me der licença tenho que voltar ao trabalho. Passar bem - ele se despede e vai embora.

Sentado naquela mesa de restaurante, começo a folhear aqueles papéis e descubro onde Alice esta morando. Porém algo me chama a atenção. Estava escrito em uma das páginas do DOCIE, que Alice estava grávida de 6 meses. E bem ali, na mesma página, tinha uma foto dela barriguda, parecia que tinha engolido uma melancia inteira. Não preciso somar dois mais dois pra saber que o filho e meu. Por sorte, o almofadinha e muito bom no que faz. Naqueles papéis estavam o endereço e horário onde Alice estaria hoje.

Coloco o dinheiro sobre a mesa do restaurante, recolho os papéis, pego meu capacete e subo na minha Hornet, dirijo em alta velocidade ao encontro de Alice.

"Maldita! Como ela pode fazer isso comigo?

Aquele papo todo de bondade e perdão,

maldita burguesa,

ela se acha melhor do que eu porquê cresceu em bairro burguês, não mesmo.

Eu podia ter deixado ela apodrecer naquele quarto,

e pensar que eu iria abri mão de tudo pra ficar com ela, maldição!

Ela vai se arrepender de ter escondido isso de mim

É meu filho poh, muleke meu sangue

Mais uma vez ela me joga na lama, me humilha"

Meus pensamentos estão a mil, o ódio toma conta de mim. Sinto meu sangue ferver em minhas veias. A vontade de da umas porradas em Alice, mas eu prometi que jamais a tocaria fisicamente outra vez.
Entro no estacionamento do tal shopping que esta escrito nos papéis. Deixo chave e capacete na moto, não estou nem ai para nada. Naquele momento eu só tinha um objetivo em mente " encontrar a Maldita Alice ".

Entro no shopping e de cara quem eu vejo? Alice descendo a escada rolante com algumas sacolas na mão.

Meu ódio desaparece feito fumaça no ar, quando a vejo carregando em sua barriga nosso filho, "como está bonita minha Alice ".

Minha obsessão (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora