Cap: 38 Cicatriz II

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Alice narrando:

Esse biquíni a mulher da loja falou que e pra... É pra.. — ele gagueja procurando palavras enquanto dirige seu carro.

Para grávida, seu idiota — eu digo revirando os olhos sorrindo, e ele  freia o carro rapidamente.

Porra marrenta eu já te pedi pra não me chamar assim — ele me olha incomodado — eu quero conversar contigo numa boa, dae tu já vem assim cheia de grosserias. Se nós vai brigar, então e melhor eu te levar de volta.

Ook! Desculpe! Você tem razão — falo envergonhada, não acreditando que recebi uma lição de moral desse brutamontes — você  têm razão,  vamos tentar nos entender por nossa filha — ele me olha desconfiado.

Me encosto no vidro do carro, Guero volta a dirigir,  olho a paisagem e logo adormeço. Se tem uma coisa que eu estou boa para fazer ultimamente, e dormir.

30min depois:

Alice,  acorda chegamos — Guero diz me sacudindo — bora marrenta acorda.

— Oi!  Quê...  Onde...  — desperto sonolenta. Depois que engravidei,  não  consigo fazer mais nada, a não ser comer, fazer xixi e como vocês já sabem, dormir.

— Estamos n praia Alice — ele responde passando a mão  em meu rosto — esse lugar e de um parça meu,  quis te trazer aqui para bater um lero na moral contigo — eu Afasto as suas mãos do meu rosto.

— Legal — eu digo saindo do carro, olho e admiro o lugar repleto de árvores. Tinha uma casa de madeira na beira da praia, eo chão era coberto de areia branca fina—  um local muito bonito mesmo.

— Então vamos entrar?  — ele me convida, sai do carro caminhando em direção a cabana.

— Vamos — pego a sacola do banco traseiro e entro logo atrás  de Guero. 

Mas que perfeito,  a vista do quarto era para o mar,  a sacada era maravilhosa e tinha um sofá branco repleto de almofadas, aquilo tudo parecia um sonho.

— Marrenta, vem aqui — ele se aproxima pegando em minhas mãos e me levando até o sofá — senta aqui comigo — ele pede, e sem rodeios me sento junto a ele no sofá

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— Marrenta, vem aqui — ele se aproxima pegando em minhas mãos e me levando até o sofá — senta aqui comigo — ele pede, e sem rodeios me sento junto a ele no sofá.

— O que você quer? 

— Olha marrenta, eu sei que pisei na bola contigo fazendo aquelas paradas todas lá, acabamos de chegar aqui, mas já quero começar com o pé direito, esclarecer tudo de uma vez.

— Ainda bem que voc... — antes que eu pudesse responder ele me interrompe colocando o dedo indicador sobre meus lábios.

— Deixa eu terminar Alice — ele me olha sério — eu estava confuso, ninguém nunca tinha me afrontado do jeito que tu me afrontou, eu quis matar você,  mas não consegui, então tive a idéia idiota, te sequestrei, por pura insegurança. Eu queria derrubar essa tua marra. Você nunca me olhou com respeito, e toda vez que passava por mim, me sentia um lixo, um nada, um ser inferior, e àquilo me incomodava muito. Eu sabia que você era demais para mim.
Quando minha madrinha adoeceu fiquei com medo que você não voltasse para o sítio, eu já estava acostumado em te ter ali, estava começando a ganhar algum tipo de respeito seu, ou só o seu medo mesmo, mas eu estava contente com isso  — eu ouvia calada tudo o que Guero dizia e lágrimas descia dos meus olhos ao relembrar —  Foi aí que tive a idéia estúpida, como minha cartada final para te ver aos meus pés, te ver humilhada igual me fazia sentir. Aproveitei da sua ingênuidade, e me fiz de homem carente, Luana dizia que as mulheres não resistia.  

Minha obsessão (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora