Ele é o Dono do Morro!
Guero e o tipo de homem que não se deve enfrentar.
Autoritário e controlador, ele sempre teve tudo e todos ao seus pés. Seja por medo, respeito ou gratidão.
Sua reputação de playboy valentão é colocada à prova quando uma nov...
"Alice o que está fazendo aqui? - pergunto incrédulo.
Eu vim cuidar de você meu amor, senti tanto sua falta.
Porquê está me chamando de meu amor? Se até agora pouco me odiava? - pergunto olhando nos seus olhos buscando alguma verdade.
Eu te amo Guero e sempre amei, deste o primeiro momento que te vi. Te perdôo por tudo que me fez. Eu sei que estava confuso - ela diz se aproximando e sentando do meu lado na cama.
Que bom Alice. Sei que nada que eu disser vai justificar minha atitude. Mas eu também acho que te amo, é meio estranho essa parada para mim, mas é isso que sinto.
Sou sua meu amor, de corpo e alma - ela fala se aproximando do meu rosto.
Eu sempre sonhei em ouvir você dizer isso Alice. Você é minha, só minha e de mais ninguém entendeu? eu controlo você, somente eu.
Sim meu amor só sua - ela responde acariciando meu rosto com um beijo longo e quente."
Mas que desgraça. Acordei com a boca seca e completamente sozinho, ferido no quarto chamando por minha madrinha.
"Maldita Alice"
HORAS ANTES:
- Ae rapaziada vamo mostra para esses fdp o que acontece quando se pensa em roubar o trono do dono do morro - eu digo apontando meu fuzil pra fora da janela do carro entrando na favela.
A galera que está comigo e Jona, no veículo vibra, sentindo toda a excitação do momento.
Derrepente um carro fecha nossa passagem nos forçando a para, pego meu fuzil pronto pra atirar quando ouço disparos.
E começa ali uma intensa troca de tiros entre meus homens e os homens do Nen.
Dois dos meus homens, o que dirigia o carro e o passageiro do lado morreram.
Eu tomei um tiro na barriga e o estilhaços da bala que perfurou o vidro acertaram meu rosto e o braço de Jonas, que não se feriu muito.
Rapidamente uns dos homens da minha facção, me tiraram dali me levando para o sítio.
O restante da facção ficaram lutando para a retomada do morro e impedido que eles viessem atrás do nosso carro.
Chegando no esconderijo sou amparado por Gustavo (um de meus capangas de confiança) me tira pra fora do carro e entramos pela porta da cozinha.
Para minha surpresa, mesmo com os olhos cobertos de sangue, eu vejo imagem de Alice, estava toda a vontade com minha madrinha. Por um momento ver aquela cena me encheu de felicidade. Mas então recobrei a razão e um ódio tão grande.
Depois de tudo que eu fiz provavelmente Alice estava manipulando a madrinha para conseguir fugir. Outra vez ela estava tentando me fazer de trouxa.
Me lembro de questionar minha madrinha sobre o que estava acontecendo e logo minha visão ficou turva e tudo escureceu. Acordei aqui só. Todo cheio de remendo nesse quarto escuro.
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E pequeno mais foi escrito com muito carinho...
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