GUERO narrando:
" Alice vindo no meu quarto, o que será que aconteceu com essa garota? Ainda ajeitou meu travesseiro"
Fico confuso com a sua atitude..
Alguns minutos depois que Alice saiu, minha madrinha entra no quarto. Seu semblante e de tristeza. Sem dizer uma palavra ela se dirige até a poltrona ao lado da minha cama e se senta calmamente com seus olhos fixados em mim.
- Tudo bem com a senhora madrinha? - pergunto olhando em seus olhos.
- Não! Não está tudo bem menino - ela responde irritada e lágrimas surgem em seu olhos - o que precisa acontecer pra você sair dessa vida? Tá esperando oque hem meu filho?
- A não madrinha sermão não - eu digo incomodado.
- SERMÃO SIM! - ela altera a voz.
- madrinha - olho assustado, seu semblante é de puro nervosismo.
- Olha o seu estado meu filho, tá esperando acontecer contigo o que aconteceu com seu pai? - ela questiona e antes que eu pudesse responder continua - esse caminho que você está seguindo vai desgraçar sua vida.
- A senhora sabe que é minha responsabilidade cuidar do morro. Cuidar daquela gente que é esquecida por todos- eu resmungo me sentindo coagido.
- Cuidar? Guero você sequestrou uma menina inocente filho, é para que me diz? O que ela fez de errado?
- Alice não é santa não madrinha.
- Cala boca menino - me repreende - olha a que ponto você chegou. Está repetindo os mesmo passos que desgraçou a vida do seu pai. Sai desse caminho meu filho eu te imploro, pelo amor que diz sentir por mim - ela leva as mãos suavemente até meu rosto acariciado.
- Eu te amo madrinha, mas não me faça abandonar o legado do meu pai - eu digo sério - e como prova do amor que sinto pela senhora vou deixar a Alice ir. Satisfeita?
- Essa é a coisa certa a se fazer meu filho - ela beija minha festa - nossa conversa ainda não terminou, continuemos depois, agora vai dormir - passa as mãos entre meus cabelos e em seguida sai encostando à porta.
Eu me ajeito na cama sentindo um pouco de dor por conta dos ferimentos recentes, fico alguns minutos olhando para o teto perdido em meus pensamentos e logo adormeço.
Algumas semanas se passou, e a ideia de soltar Alice, mexia comigo, de uma maneira ruim a qual não consigo explicar.
Eu já tinha adiado muito a liberdade dela, e já fazia dias que ela me evitava, mas hoje estava decidido a colocar um ponto final nisso. Pelo bem da minha saúde mental.
Me desperto com minha madrinha ligando a luz do quarto. O mesmo estava escuro por conta da cortina blecaute.
- Bom dia filho - ela diz com um sorriso no rosto - como amanheceu hoje?
- madrinha crlh - digo levando as mãos nos olhos e tampado a luz - vai me cegar com essa luz.
- Olha boca menino - me repreende com um sorriso angelical que só ela tem.
- Desculpe! Estou melhor madrinha - digo me sentando e apoiando as costas na cabeceira da cama.
- Trouxe seu café da manhã - ela coloca uma bandeja no meu colo com frutas, pão, suco e croissant, depois se afasta e me olha sorrindo. Hoje ela está especialmente alegre.
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Minha obsessão (Concluído)
RomanceEle é o Dono do Morro! Guero e o tipo de homem que não se deve enfrentar. Autoritário e controlador, ele sempre teve tudo e todos ao seus pés. Seja por medo, respeito ou gratidão. Sua reputação de playboy valentão é colocada à prova quando uma nov...