- Spaik sou eu garoto - grito dando alguns socos em suas costas.
Ela parece não se importar e continua raivoso querendo ir até Alice.
De repente minha madrinha aparece gritando por Gustavo que rapidamente vem e retira Spaik de cima de mim.
- Aí meu Deus, meu filho - ela vem até a mim desesperada, me ajuda a levantar e me auxilia até a espreguiçadeira - já avisei pra contratar um treinador, esse cachorro não é normal - ela diz trêmula ao ver sangue escorrendo do meu corpo.
- Calma madrinha essa é a natureza dele, ele não fez por mal. Alice é uma estranha para ele. Spaik só estava protegendo seu território.
- Maria pede para Alice ligar pro médico agora, o celular está ali rapido - ela pede apontando para algum lugar na cozinha.
- ok senhora - Maria responde indo para dentro.
Um minutinho depois Alice aparece na porta visivelmente abatida e pálida.
—Alice ligou pro médico? - minha madrinha pergunta secando o sangue do meu rosto.
- Madrinha não é para tanto - eu digo enquanto me ajeitava na espreguiçadeira com um pouco de dor.
Olho para Alice, ela gesticula tentando responder, mas rapidamente ela cai no chão desmaia.
- Alice - eu digo assustado, dando um salto da espreguiçadeira.
- Onde você pensa que vai menino? - minha madrinha me empurra de volta - Gustavo venha rápido - ela grita em Pânico sem saber o que fazer.
- Sim senhora - Gustavo aparece ofegante.
- Alice desmaiou. Acode meu filho, vê se ela está bem.
- ok senhora - Gustavo confere a pulsação— ela está respirando, aparentemente é só um desmaio mesmo senhora.
— Minha Virgem santíssima. Hoje é o dia — madrinha diz apavorada — leve ela para o quarto e pede para Maria cuidar dela.
— Sim senhora — sem pestanejar, Gustavo a pega nos braços, levando para o quarto dentro da casa.
Poha, confesso que aquilo me deixou desconfortável, à maneira que ele olhava para ela, sei não.
Minutos depois o médico chega, me dá uns pontos nos rasgo que spaik me fez, e alguns outros pontos no meu abdômen.
- Vamos ver Alice doutor? Ela está lá dentro, se mexa - digo me levantando - Deve ter alguma coisa grave, até agora ela não acordou.
Ele me segue subindo as escadas até o quarto de Alice.
Senta na cama ao lado dela enquanto eu e minha madrinha estamos em pé observando. Ele coloca uns treco no peito dela e faz umas caretas. Acho que são aparelhos de pressão sei lá, não entendo muito dessas coisas.
- E aí doutor - pergunto cruzando os braços ansioso. Naquele momento não tinha nada mais importante para mim do que saber como ela estava.
- Eu não posso dar um diagnóstico sem fazer alguns exames — ele respira fundo — Suspeito de algo, mas não vou falar sem exames adequados.
- Ah você vai falar sim seu almofadinha de merda - fecho os punhos e sigo em sua direção, quando sou interrompido.
- Rogher - lá vem bronca pensei. Minha madrinha só me chama assim quando faço merda grande - se afasta do doutor agora - obedeço revoltado, pois minha vontade era fazê-lo falar naquele instante. Vencido saio para fora do quarto.
- Doutor essa menina está estranha, já e o segundo desmaio dela - ouço madrinha falar ao médico. O que me deixou ainda mais preocupado.
- Dona Dita o que eu posso dizer é o seguinte: Até que seja feitos os devidos exames, Alice tem que se manter bem hidratada, comer nos horários certos, e evitem deixá-la nervosa, que no mais vai ficar tudo bem — ele recolhe os materiais, estende a mão para madrinha — por enquanto é isso. Passar bem - ele se despede.
Em seguida o almofadinha sai do quarto, deixando a madrinha com Alice.
- Ouvi tudo - eu digo frustado - hoje mesmo Jonas a leva para favela. Não quero vê-la se definhando por minha causa madrinha.
- Que bom meu filho. Não se preocupe com sua segurança. Ela me garantiu não ir a Polícia, se você não a perseguir.
- Pouco me importa - respondo dando os ombros - vou ficar aqui até ela acordar para dar a notícia.
- ok, vou descer para ver se Maria precisa de alguma coisa - ela me olha e diz saindo do quarto.
Fico alguns segundos ao lado de Alice, observando ela ali na cama deitada como anjo. Quem vê nem pensa que é um furacão quando está acordada.
Minutos se passam, e, ela acorda daquele jeito. As vezes deixo meu sangue subir para cabeça e me descontrolo. Como era de se esperar, temos uma discussão feia.
- Será que você não percebe sua idiota? Eu estou amarradão na sua. Me arrependo desde o dia que te vi pela primeira vez. Eu podia ter acabado com você ali mesmo. Eu... Eu... não... sei como te dizer isso... ou... demonstrar isso mas...
- E porque não acabou de vez comigo imbecil? teria sido muito melhor do que viver esse inferno contigo.
- Porque TE AMO CARALHO - eu respondo não crendo no que acaba de sair da minha boca.
Antes que ela pudesse me retrucar, guiado pelos meus instintos eu a beijo com devoção, levo a mão em sua cintura e a puxando contra meu corpo sentindo o calor da sua pele.
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Essa foi a I I parte da versão de Guero da história gostaram?
Deixem a opinião de vocês, é muito importante pra mim amores😍
Bjs de luz😙
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Minha obsessão (Concluído)
RomanceEle é o Dono do Morro! Guero e o tipo de homem que não se deve enfrentar. Autoritário e controlador, ele sempre teve tudo e todos ao seus pés. Seja por medo, respeito ou gratidão. Sua reputação de playboy valentão é colocada à prova quando uma nov...