Cap: 27 Desapego II

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- Spaik sou eu garoto - grito dando alguns socos em suas costas.

Ela parece não se importar e continua raivoso querendo ir até Alice.

De repente minha madrinha aparece gritando por Gustavo que rapidamente vem e retira Spaik de cima de mim.

- Aí meu Deus, meu filho - ela vem até a mim desesperada, me ajuda a levantar e me auxilia até a espreguiçadeira - já avisei pra contratar um treinador, esse cachorro não é normal - ela diz trêmula ao ver sangue escorrendo do meu corpo.

- Calma madrinha essa é a natureza dele, ele não fez por mal. Alice é uma estranha para ele. Spaik só estava protegendo seu território.

- Maria pede para Alice ligar pro médico agora, o celular está ali rapido - ela pede apontando para algum lugar na cozinha.

- ok senhora - Maria responde indo para dentro.

Um minutinho depois Alice aparece na porta visivelmente abatida e pálida.

Alice ligou pro médico? - minha madrinha pergunta secando o sangue do meu rosto.

- Madrinha não é para tanto - eu digo enquanto me ajeitava na espreguiçadeira com um pouco de dor.

Olho para Alice, ela gesticula tentando responder, mas rapidamente ela cai no chão desmaia.

- Alice - eu digo assustado, dando um salto da espreguiçadeira.

- Onde você pensa que vai menino? - minha madrinha me empurra de volta - Gustavo venha rápido - ela grita em Pânico sem saber o que fazer.

- Sim senhora - Gustavo aparece   ofegante.

- Alice desmaiou. Acode meu filho, vê  se ela está bem.

- ok senhora - Gustavo confere a pulsação— ela está respirando, aparentemente é só um desmaio mesmo senhora.

Minha Virgem santíssima. Hoje é o dia — madrinha diz apavorada — leve ela para o quarto e pede para Maria cuidar dela.

   —  Sim senhora — sem  pestanejar, Gustavo a pega nos braços, levando para o quarto dentro da casa.

Poha, confesso que aquilo me deixou desconfortável, à maneira que ele olhava para ela, sei não.

Minutos depois o médico chega, me dá uns pontos nos rasgo que spaik me fez, e alguns outros pontos no meu abdômen.

Vamos ver Alice doutor?  Ela está lá dentro, se mexa - digo me levantando - Deve ter alguma coisa grave, até agora  ela não acordou.

Ele me segue subindo as escadas até o quarto de Alice.

Senta na cama ao lado dela enquanto eu e minha madrinha estamos em pé observando. Ele coloca uns treco no peito dela e faz umas caretas. Acho que são aparelhos de pressão sei lá, não entendo muito dessas coisas.

- E aí doutor - pergunto cruzando os braços ansioso. Naquele momento não tinha nada mais importante para mim do que saber como ela estava.

- Eu não posso dar um diagnóstico sem fazer alguns exames — ele respira fundo — Suspeito de algo, mas não vou falar sem  exames adequados.

- Ah você vai falar sim seu almofadinha de merda - fecho os punhos e sigo em sua direção, quando sou interrompido.

- Rogher - lá vem bronca pensei. Minha madrinha só me chama assim quando faço merda grande - se afasta do doutor agora - obedeço revoltado, pois minha vontade era fazê-lo falar naquele instante. Vencido saio para fora do quarto.

- Doutor essa menina está estranha, já e o segundo desmaio dela - ouço madrinha falar ao médico. O que me deixou ainda mais preocupado.

- Dona Dita o que eu posso dizer é o seguinte: Até que seja feitos os devidos exames, Alice tem que se manter bem hidratada, comer nos horários certos, e evitem deixá-la nervosa, que no mais vai ficar tudo bem — ele recolhe os materiais, estende a mão para madrinha — por enquanto é isso. Passar bem - ele se despede.

Em seguida o almofadinha sai do quarto, deixando a madrinha com Alice.

- Ouvi tudo - eu digo frustado - hoje mesmo Jonas a leva para favela. Não quero vê-la se definhando por minha causa madrinha.

 Não quero vê-la se definhando por minha causa madrinha

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- Que bom meu filho. Não se preocupe com sua segurança. Ela me garantiu não ir a Polícia, se você não a perseguir.

- Pouco me importa - respondo dando os ombros - vou ficar aqui até ela acordar para dar a notícia.

- ok, vou descer para ver se Maria precisa de alguma coisa - ela me olha e diz saindo do quarto.

Fico alguns segundos ao  lado de Alice, observando ela ali na cama deitada como anjo. Quem vê nem pensa que é um furacão quando está acordada.

Minutos se passam, e, ela acorda daquele jeito. As vezes deixo meu sangue subir para cabeça e me descontrolo. Como era de se esperar, temos uma discussão feia.

- Será que você não percebe sua idiota? Eu estou amarradão na sua. Me arrependo desde o dia que te vi pela primeira vez. Eu podia ter acabado com você ali mesmo. Eu... Eu... não... sei como te dizer isso... ou... demonstrar isso mas...

- E porque não acabou de vez comigo imbecil? teria sido muito melhor do que viver esse inferno contigo.

- Porque TE AMO CARALHO - eu respondo não crendo no que acaba de sair da minha boca.

Antes que ela pudesse me retrucar, guiado pelos meus instintos eu a beijo com devoção, levo a mão em sua cintura e a puxando contra meu corpo sentindo o calor da sua pele.

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Essa foi a I I parte da versão de Guero da história gostaram?

Deixem a opinião de vocês, é muito importante pra mim amores😍

Bjs de luz😙

Minha obsessão (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora