Capítulo 28

30.1K 2.7K 146
                                    

Lívia

Demétrio começou a beijar levemente meu pescoço enquanto meu corpo estremecia embaixo dele, suas mãos passeavam pelo meu corpo e da minha garganta escapavam gemidos de prazer. Era uma mistura enorme de sensações, ao mesmo tempo que eu estava extremamente nervosa, eu também estava tão quente como o inferno.

Ele se afastou um pouco de mim, fazendo-me sentir falta imediata do seu contato e retirou a calça jeans que vestia. Minhas bochechas ficaram mais quentes e o sangue bombeou mais rápido meu coração, afinal, eu nunca havia visto um homem assim antes. O volume em sua cueca era bem visível e o medo me agarrou, no entanto tentei deixá-lo de lado porque o que mais queria naquela noite era me entregar a Demétrio.

Me sentei no sofá quando ele se ergueu para tirar minha blusa na medida que beijava cada pedaço da minha pele que ele despia, em seguida tirou meu sutiã revelando meus pequenos seios.

— Linda... — sorriu de lado e eu sorri de volta.

Apertei os olhos quando ele fechos os lábios sobre um mamilo e sugou, enviando uma onda de choque e prazer diretamente para o meu ponto sensível que estava encharcado. Foi me deitando no sofá, retirando a boca do meu seio e desceu beijando minha barriga até tirar a minha saia.

Meu coração estava batendo freneticamente e meu corpo queimava por ele, cada toque em lugares totalmente certos faziam minha intimidade pulsar querendo-o. Demétrio então desceu mais e lentamente retirou minha calcinha, um gemido alto escapou dos meus lábios quando senti seus dentes rasparem levemente na carne interna das minhas coxas. Beijando toda minha coxa até chegar no meu ponto sensível no meio delas.

Gritei quando senti sua língua em um local específico que me fez gritar de novo quando ele repetiu o gesto, apertando os lábios no monte de nervos e chupando. Agarrei seus cabelos com força enquanto gemia e me contorcia de prazer, era uma sensação incrivelmente gostosa, nunca havia imaginado que pudesse ser tão bom assim.

Demétrio continuou movendo sua língua de uma maneira que me fazia revirar os olhos de prazer, até um momento que ficou tão intenso que eu gritei, sentindo espamos por todo o meu corpo e um prazer ainda maior se espalhou por mim. Minha respiração estava ofegante e a carne das minhas coxas tremiam quando Demétrio se afastou.

Abri vagarosamente meus olhos e o encontrei me admirando, com um enorme sorriso no rosto e lábios inchados e molhados. A visão era de tirar o fôlego, o homem era perfeito. Mal notei quando tirou a cueca, estava concentrada demais eu seu rosto incrivelmente bonito e em seus olhos me encarando com fome crua.

Ele então se moveu e se deitou entre as minhas pernas e me beijou intensamente nos lábios, fazendo-me sentir uma nova onda de desejo aflorar dentro de mim.

Demétrio deixou meus lábios e afundou o rosto na curva do meu pescoço, apertei os olhos quando senti sua dura ereção pressionar minha entrada, meu corpo resistiu e foi preciso algumas tentativas mais para que eu pudesse sentí-lo passar, me estirando a cada centímetro que entrava mais em mim.

Gritei quando Demétrio entrou por completo, parecendo ter rasgado minha pele. Mordi tão forte o lábio que senti o gosto do meu sangue e arranhei suas costas. Ele gemeu, sussurrando um pedido de desculpas baixinho em meu ouvido. Ele parou, esperando que eu me acostumasse antes de voltar a se mexer.

Demétrio saiu quase por completo quando voltou em um novo impulso, deixando escapar grunhidos de sua garganta, na medida que eu gemia um pouco mais alto, estava doendo, mas eu também estava apreciando a maneira como seus movimentos, fazendo amor comigo, me deixavam mais excitada apesar da ardência.

Ele aumentou o ritmo, entrando e saindo de mim um pouco mais forte, arrancando gemidos da minha garganta, fazendo a sensação prazerosa se instalar em meu estômago quando me senti ter outra liberação de prazer, Demétrio gemeu, um gemido rouco e sofrego quando saiu de mim com cuidado, e despejou toda sua semente na minha barriga.

Depois de alguns minutos em silêncio, apenas recuperando nossas respirações, ele pegou a camisa que havia molhado e gentilmente me limpou, minha intimidade e minha barriga, e só então me puxou para seus braços no sofá.

— Linda? — sussurrou.

— Oi amor. — respondi, acariciando seu braço que contornava minha cintura.

— Sangrou. Eu odiei ter que machucar você, mesmo dessa forma.

— Não é normal sangrar?

— É normal, apesar de nunca ter sido o primeiro homem de uma mulher antes.

— Eu sou sua primeira virgem? — ofeguei, um pouco surpresa.

— Sim. Me sai bem? — não deixei passar o resquício de preocupação em sua voz.

— Incrivelmente bem. Sou eu quem peço desculpas.

— Desculpas? Por quê?

— Não sou experiente como você deveria estar acostumado.

— Não fale isso! Você foi perfeita, a melhor, envolveu sentimento e pureza, a melhor Lívia...

— Foi tão lindo... Foi como nos livros que já li. Eu nunca imaginei que sensações como essas existiam, agora eu me sinto mais sua do que nunca.

— Sim. Agora você é completamente minha. De corpo e alma Lívia, você é só minha... — lágrimas quentes encheram meus olhos com todas as emoções que me atingiram, mas as impedi que caíssem.

— Demétrio?

— Sim?

— Eu te amo. — declarei.

— Me ama?

— Sim, eu amo você.

— Obrigado por me amar, linda. Eu também te amo.

Maldito Bruto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora