Nossa.

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Ei tu! Primeiramente queria agradecer pelos 2K de visualizações! Me deixa feliz demais que vocês estejam gostando e acompanhando a minha história. Esse capítulo foi um pouquinho complicado de postar, então perdoem se tiver qualquer erro viu? O que importa é que ele ta ai pra vocês e ta bem bunitinho. Relembrando que quem quiser conversar comigo, só chamar no twitter viu? @ceuatelua. É isso meusamô, espero que gostem pois foi feito com o coração.

Com amor, Mar.

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-As vezes quando eu olho para esse reflexo, fica de várias cores, tipo ai depois tá só a cor... uma cor só, ai depois ta várias, ai eu pisco e tá numa cor só, ai depois várias... --Vitória fala olhando fixamente para o lago a nossa frente. O céu estava alaranjado, de longe o mais bonito pôr do sol que já havia presenciado desde que me mudei para São Paulo. A mulher ao meu lado sorria encantada para o céu, sempre como se tivesse o agradecendo.

-Ah é? --Pergunto risonha a encarando. O alaranjado daquela tarde refletia em sua pele, iluminando seus olhos e os deixando mais claros que o normal, me fazendo não conseguir desviar o olhar dela. Vitória ri  com a minha pergunta provavelmente pelo meu tom, confirmando boba com a cabeça.

Passamos alguns minutos apenas ouvindo o barulho calmo da natureza ao nosso redor. Sem dúvidas, aquele lago havia sido o melhor lugar que alguém poderia me levar em meio a toda essa selva de pedra, eu me sentia em casa ali, ao lado dela, alternando o olhar entre sua silhueta iluminada e o céu sempre tão bonito nos presenteado.

Cerca de duas semanas haviam se passado desde o dia na minha casa. Eu havia frequentado o parque todos os dias após nossa conversa, sempre com Vitória juntinha a mim, ao meu lado, de sorriso aberto e de voz para jogo. Eu completaria seis meses de gravidez em dois dias, apenas três meses para ver o rostinho do meu pequeno serzinho, e eu sempre ficava nervosa pensando no dia que tudo acontecer e como será minha vida com ele em meus braços. Eu estava ansiosa, com toda certeza, mas ainda assim, receosa, e esperava de todo coração, conseguir dar conta de ser uma boa mãe para ele.

-Vi...--A chamo, sendo rapidamente encarada. --Amanhã é a ultrassom, você vai? --Pergunto um pouco envergonhada. Nós havíamos combinado desde a última consulta que ela iria comigo na próxima.

-Sério? A nau modeus du céu. --Ela fala animada com a vozinha fina, me fazendo rir baixo. --É claro que eu vou, Ninha. --Sorrio empolgada, seria ótimo ter uma companhia naquele momento, principalmente a companhia dela.

Vitória deita na grama, com a cabeça no meu colo e me permito fazer carinho em seus cachos.

-Tu quer que seja menina ou menino? --Ouço sua voz rouca me perguntar e olho para o lago, o céu já escurecia aos poucos.

-Eu acho que vai ser menino. --Falo confiante na minha intuição, Vitória ri e eu a encaro. --Que foi?

-Certeza que vai ser menina. --Ela fiz convicta, me fazendo a olhar incrédula.

-Ih, nem vai.

-Oxe, pois eu aposto que vai. --Sua voz soa risonha.

-Pois bora apostar. --A provoco. Confesso que eu era bastante competitiva, e estava doidinha para passar na cara dela que estava certa.

-Pois 'vamo' --Vi levanta do meu colo e estende a mão. --Quem ganhar pode pedir qualquer coisa à outra. --Encaro sua mão, já pensando o que eu iria pedir, e a aperto, selando nosso acordo.

-Preparada para fazer o que eu pedir, Naclara? --Sinto meu rosto corar automaticamente e logo ouço sua risada alta.

-Sai fora, Vi. --Empurro seu braço levemente, a acompanhando na risada logo após.

Segundo solOnde histórias criam vida. Descubra agora