OIOIOI MOSAMÔ! Tudo bem com vocês? Vim aqui rapidinho lembrar que jazin sai Atlas, minha nova história para quem não viu no twitter (@ceuatelua), e vim pedir perdão pelos erros que possuem nesse capitulo, vocês não sabem a pressa que foi. Mas foi feito com mt carinho, espero que cês gostem. Beijo.Com amor, Mar.
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Nós havíamos pego um ônibus para chegar em Araguaína. Todos os familiares de Vi estavam ocupados com Sabra para vir de lá ate Palmas nos buscar, mas isso não incomodava a Vitória. Ela seguia com a expressão preocupada no rosto.Pelas sua carinha de cansada, percebo que ela havia dormido muito pouco ou nada no voo, e me doía o coração a ver assim.
Quando passamos pela placa onde o nome da cidade que passei boa parte da minha infância e toda a adolescência estava estampado, sinto um arrepio passar pelo corpo. Eu estava nervosa, muito nervosa. Não sabia qual havia sido a desculpa que minha mãe havia dado para ocultar minha presença na cidade tão pequena, e não sabia qual seria a reação desses, para quem ela havia falado, ao me ver de mãos dadas com uma mulher e com um bebê no colo.
Divagando em meus pensamentos assustados, desperto ao parar brusco do ônibus, só notando que já estávamos estacionados na rodoviária de Araguaína. Vi, que estava ao meu lado, levanta e pega Lis do meu colo, para que assim eu descansasse um pouco os braços. Minha filha era um anjo, podia dizer com convicção após o mínimo trabalho dado por ela nessas horas de aflição. Ela apenas havia chorado um pouco no avião, devido a pressão, mas resolvi, seguindo as indicações do doutor.
Quando descemos do ônibus, eu praticamente escondia o rosto com o cabelo, realmente estava muito envergonhada e temendo ser reconhecida. Já Vitória, sai andando rápido na frente, caminhando na direção de um homem alto e o abraçando com dificuldade devido a interferência do pequeno corpinho de Lis. Pego nossas malas os encarando desconfiada e temo um pouco, mas caminho lentamente até seu lado, meio tímida.
-Ninha, esse é Felipe, meu primo quase irmão. Feli, essa é Ana Clara. —Vitória fala com a voz um pouco mais animadinha. Me sinto uma boba por ter tido um pouco de desconfiança, mesmo que ela tenha sido mínima.
-Oi, Ana! Finalmente te conheci. Vivi me falou muito de você. —Felipe fala simpático e eu sorrio em sua direção, sentindo as bochechas queimarem.
-Ah, falou é? —Olho para Vitória que olha pra Lis desviando o assunto, o que faz eu e Felipe rirmos juntos.
-Nem falei. Para de me explanar, Felipe. —Vi diz em tom brincalhão, me fazendo soltar outro riso. Ela realmente ficava reluzente junto a sua família, e eu me entristeço em pensar no que teve que acontecer para ela vir. —Essa aqui é Ana Lis, Feli, nossa plincesinha. —A mulher ao meu lado afasta o mantinho do corpo de Lis, exibindo com olhinhos orgulhosos nossa filha.
-Iti que pequenininha mais linda. —Feli fala na mesma vozinha fina que Vitória fazia, acariciando as bochechinhas vermelhas do meu solzinho. Ela abre os olhinhos castanhos e o encara, o que faz sua expressão "derretendo de amor" se tornar mais dramática, nos fazendo rir.
Feli me ajuda com as malas e as coloca em seu carro, quando entramos e ele dá partida, Vitória pergunta.
-E Sabra, como tá? —Sua voz soa triste e eu sinto o coração apertar. Feli ri fraco de lado.
-Desespero de sempre de Tia Isabel. Ela torceu o braço esquerdo e a perna. Levou alguns pontos, teve alguns cortes por causa do vidro do carro, mas graças a Deus não foi nada pior. De qualquer forma, ela tá abalada pelo acidente, e Tia Isabel tá uma pilha de nervos. Ela já deve ter chego em casa, tá toda engessadinha. —Feli explica pra Vi que o encara com total atenção, suspirando aliviada no fim da frase. Observo calada a situação. —O cara no outro carro tá bem também, foi liberado na hora e parece que não teve nada além de cortes superficiais. Por sorte, ele ofereceu ajuda na hora, não fugiu, e vai arcar com as consequências.
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Segundo sol
RomanceAna Clara estava no meio do caos, literalmente. Sofrendo às consequências de um suposto erro, sua vida muda de cabeça para baixo, sendo obrigada a sair de sua pequena Araguaína para encarar a grande selva de pedra, São Paulo. Quem dera ela esse foss...