Fica.

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EI TU AI! Tudo bom? Num sei se vocês tão percebendo mas eu to tentando postar dia sim e dia não, e acho que vou continuar tentando seguir esse ritmo viu? Esse capitulo começa de forma diferente pois a Vitória que ta narrando a primeira parte, é a primeira vez que estou fazendo pelo ponto de vista dela então pode ser que saia meio estranho então perdão desde já! Enfim, espero que tu goste viu? Novamente, se quiser falar qualquer coisa sobre a fic, sobre a vida, sobre anavit, sobre tudo, tô lá no @ceuatelua então pode chamar! É issooo

Com amor, Mar.

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VITÓRIA

Ana havia ido tomar banho, eu tinha me oferecido para ajuda-la mas ela recusou toda linda de bochechas vermelhas e preferiu optar pela ajuda da enfermeira mesmo. Cinco dias haviam se passado desde o dia do parto, Ana havia recebido alta, Ana Lís, não estava nem perto de receber. Eu podia ver em seus olhinhos de jabuticaba o quanto ela estava sofrendo por sair do hospital sem levar sua pequena no colo, mas mesmo assim ela ainda forçava sorrisos, e agradecia de forma sincera todos os dias pela saúde da bebê e pela sua.

Eu estava no quarto do hospital, sozinha, enquanto encarava o céu azul das três horas da tarde pela janela, até que ouço o toque estridente de um celular. Era o celular de Ninha, que estava largado na cama. Após seis toques ele desliga, e eu agradeço pois não queria invadir sua privacidade. Mas quando penso que havia parado, logo o celular toca novamente, um, dois, no terceiro toque eu resolvo atender, meio receosa de passar uma imagem errada para Ana, mas pela insistência da ligação, poderia ser algo importante.

-Alô? --Um longo silêncio surge na linha e eu penso em desligar, mas logo um sussurro baixo surge.

-Aninha? Faz tempo que eu num ligo me desculpa mamãe de alguma maneira descobriu e acabou escondendo meu celular sei lá onde. To ligando do celular de Babi pra dizer que to morrendo de saudade. --A voz no outro lado não parece ser tão madura, ela fala rapidamente ainda em tom baixo e finaliza com a respiração ofegante.

-Er...Aqui num é a Aninha não. --Falo sem jeito e ouço o suspiro derrotado do outro lado.

-Ah, liguei errado...desculpa...--Antes que ela possa desligar, a interrompo.

-Não mulher, ligou errado não. Naclara tá no banho. Quer esperar pra falar com ela? --Pergunto enquanto sento na cama.

-Aham! --A voz antes murcha, ressurge com animação, me fazendo rir levemente. --Quem é você?

-Vitória Falcão...Ahn...Amiga da Ana. --Digo sem saber muito bem como agir. --E tu?--Pergunto da mesma forma, afinal, se fosse alguém para faze-la mal, eu desligaria agora.

-Luana, irmã dela...--Sorrio de imediato lembrando do tanto que Ana falava bem de Luana e o quanto seus olhinhos brilhavam ao menciona-la.

-Ninha fala muito de tu viu? Garanto que ela tá morrendo de saudade. --Falo mais solta, e ouço a risada tímida do outro lado da ligação. A porta do banheiro então é aberta, e por ela passa uma Ana Clara penteando os cabelos e a enfermeira sai logo atrás dela. Ninha tinha aparência cansada, mas mesmo assim continuava tão linda. --Falando nela, acabou de chegar. --Levanto da cama e ando até Ana, que me encara confusa assim que estendo o celular em sua direção. --É Luana.

Dito isso, Ana puxa o celular, mudando completamente de semblante assim quando fala oi. Volto a sentar na cama, e a observo. Ela andava lentamente com um sorriso no rosto enquanto falava animada com a irmã, após ela contar do nascimento de Lis ouço sua risada alta que logo atrai a minha, meu coração transborda olhando a mulher a minha frente, tão simples e tão pura. Ninha era pequenininha mas tinha um coração do tamanho do mundo, cabia certinho no meu abraço e se encaixava direitinho em meu ser. Completude.

Segundo solOnde histórias criam vida. Descubra agora