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Assim que finalmente cheguei no colégio, eu realmente achava que quando chegasse não haveria ninguém, mas eu estava completame errado. Começo a caminhar pelo corretores, sentindo o olhar de todos focados em mim, como se eu fosse algum tipo de aberração ─ e olha que eu verifiquei muito meu uniforme antes mesmo de sair de casa ─, seguro as alças da minha mochila, e sigo em direção até a sala da diretora. Eu não fazia a mínima ideia onde era a sala dela, mas eu devo admitir, estava morrendo de medo de perguntar a alguém.

Depois de andar bastante encontrei a sua sala, bato com três toques na mesma, ouvindo um “pode entrar” logo em seguida. Puxo todo o ar que consegui para dentro dos meus pulmões assim que coloquei a minha mão na maçaneta, e quando a abri, liberei o ar para que saísse.

─ Bom dia, eu sou o alun...

─ Eu sei quem você é, Byun Baekhyun ─ Ela se levantou, e veio até mim, estendendo sua mão, e eu não demorei para apertar a mesma. Esta abriu um sorriso, e assim que soltou a minha mão, apontou para a cadeira a frente de sua mesa. ─ Sente-se. Onde estão os seus pais?

─ Eles estão em uma viagem de negócios, então não puderam vir ─ A cena de hoje mais cedo na minha sala de jantar voltar a minha mente, me fazendo fechar os olhos por um momento, tentando esquecer.

─ Tudo bem ─ Ela abriu uma gaveta que ficava atrás de sua mesa, ela pegou um dossiê, abrindo o mesmo, e me entregando um papel. ─ Estes são so seus horários, e o número de sua sala

─ Ok, obrigado pelo seu tempo ─ Me levantei da cadeira, e fiz uma reverência para ela, que acenou com a cabeça. Abri a porta de sua sala, e logo sai de lá.

Comecei a procurar pela minha sala, que graças ao meu bom deus eu não demorei tanto assim para encontrar. Olhei para o relógio em meu pulso, vendo que ainda faltavam cinco minutos para o sinal tocar, então não haveria ninguém na sala, e eu poderia procurar o meu assento sem me preocupar com pessoas me olhando. Bom, foi o que eu pensei.

Assim que a abri a porta da sala de aula, todos os olhares foram focados em mim, me fazendo passar a língua entre os lábios, e os mordee logo em seguida. Adrentei a sala indo em direção a qualquer cadeira livre que aparecesse em minha frente, e então me sentei.

A aula não havia demorado tanto para começar, nem para acabar, logo a escola toda foi preenchida pelo som alto do sinal, indicando a hora do intervalo ─ mais conhecida por mim como a hora de dor e sofrimento ─, todos os alunos se levantaram indo em direção a porta, e eu fui o único que ficou para trás, pois eu sábia perfeitamente o que aconteceria se eu saísse; as pessoas iriam me zoar por ser o aluno novo, então para a minha segurança, era melhor ficar aqui mesmo. Mas como sempre, algo iria fazer eu mudar completamente os meus planos, e dessa vez foi a maldita caneta que estourou na minha mão, sujando meus dedos com uma cor preta.

Era melhor ser zoado do que ficar sujo em meu primeiro dia de aula em uma escola nova, então ─ depois de pensar bastante ─ eu decidi ir até o banheiro lavar as minhas mãos. Em todo o meu percurso até o banheiro eu permaneci com a minha cabeça baixa, mas tentando a todo custo evitar de esbarrar em alguém. Assim que entrei dentro do banheiro, levei um baita susto quando vi um grupo de três meninos envolta de um outro garoto, que estava com o rosto sujo com algumas marquinhas de sangue.

─ O que você está olhando? Caí fora daqui, moleque ─ Um garoto com cabelos vermelhos e com um par de orelhas enormes anunciou, virando seu rosto para mim um pouco irritado, e logo voltou-se para o garoto.

─ Que eu saiba o banheiro e do colégio todo, não apenas seu

O garoto que notável estava levando uma surra olhou para mim com os olhos arregalados, e então o cara de orelhas grandes se virou para mim, caminhando em minha direção, parando a pouco centímetros de mim.

─ Eu sei muito bem quem você é ─ Colocou as mãos para trás do seu corpo, e inclinou um pouco do seu corpo para baixo, enquanto eu estava com meu pescoço erguido para olhá-lo. ─ Só porque é filho de pessoas ricas acha que é o dono da razão, mas deixa eu te contar uma coisa; você está errado

─ Deixa eu contar uma coisa pra você também ─ Também coloquei as minhas mãos para trás, ficando na ponta dos pés. ─ Se eu fosse você, tomava cuidado comigo, pois ser filho de pessoas ricas tem suas vantagens

O garoto nada disse, apenas me encarou com raiva em seu olhar, ele virou seu rosto para trás, chamando seus dois amigos para saírem, e antes mesmo de ir, ele se aproximou de mim, e sussurrou:

─ Você acabou de começar uma guerra novato, espero que esteja pronto...

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