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Eu estava completamente ferrado se chegasse em casa um minuto mais tarde. Mesmo meus pais não sabendo dessa minha vinda a uma festa ─ que não fosse a da igreja ─ eu queria chegar em casa cedo, pois no outro dia teríamos aula. Eu insisti para que o ruivo me levasse até em casa, já que ele era o único menos bêbado naquela lugar.

─ Tudo bem, eu levo você ─ Ele concordou, e eu logo o abracei, saindo da piscina, e indo em direção as minhas roupas.

Nós não demoramos muitos para nos trocar, como eu usei a camiseta do outro para tomar banho, ele teve que ficar sem, pois se eu desse a minha e ele, ficaria muito pequeno. Eu tentei procurar por Luhan, mas eu não o encontrei, e então Chanyeol me levou até a frente da casa, indo em direção a sua moto. Não é que eu não gostasse de motos, eu só tinha pavor.

─ Segure firme a minha cintura, se não você vai cair ─ Ele pegou os meus braços, e os colocou envolta da sua cintura nua.

Eu admito que fiquei um pouco envergonhado de colocar a mão ali, com ele sem a sua camisa, mas a culpa e minha, ninguem mandou usar a roupa dele para ir tomar banho na piscina. Ele não demorou muito para ligar a moto, e dar partida, o que me fez me abraçar mais a sua cintura, encostando minha cabeça em suas costas.

Como o trânsito estava livre, não demorarmos muito para chegar a minha casa, e eu dei graças a deus quando coloquei os meus pés no chão. Arrumei os meus cabelos que estavam bagunçados por causa do vento forte, e então me virei para ele.

─ Obrigado por me trazer até em casa ─ Abri um sorriso, e logo coloquei as minhas mãos nos bolsos da calça por conta do frio.

─ Não precisa agradecer ─ Ele sorriu, fazendo suas covinhas aparecerem. ─ Vejo você amanhã?

─ Sim. Até amanhã ─ Caminhei até a porta de casa, e acenei para ele. Que logo ligou sua moto novamente, se virando de costas, e seguindo para longe.

Eu estava com um sorriso em meus lábios que eu não conseguia tirá-lo, eu só conseguia pensar que mesmo a noite não tenha sido como o planejado, Chanyeol a salvou de ser um desastre total.

Depois de pedir para o nosso segurança me deixar passar pelo portão, fui para dentro de casa, entrando pela parte de trás. Fui até a cozinha, indo em direção a geladeira, mas antes mesmo que pudesse chegar lá, vi uma luz fraca vindo da sala, fui até lá lentamente, encontrando meu pai sentado na poltrona, vestindo o seu roupão.

─ Onde estava a essa hora da noite? ─ Perguntou, mesmo de costas, ele percebeu a minha presença ali, me fazendo arregalar os olhos. ─ Eu fiz uma pergunta

─ Eu sai um amigo do colégio, algum problema?

Ele não me respondeu, apenas se levantou e veio até mim, segurando em suas mãos a caixinha de maquiagem de Luhan, e a caixa da tinta do meu cabelo. Ele parou em minha frente, olhando diretamente para o meu cabelo.

─ Por que você está usando maquiagem? ─ Seu tom de voz mudou completamente, me fazendo fechar os olhos com o susto. ─ E por que pintou o seu cabelo?

─ Pai...

Não consegui falar, ele apenas segurou a raiz dos meus cabelos e me puxou até os armários da cozinha, tirando de dentro dos mesmo um saco de milho. Eu sentia que minha cabeça pudesse ser arrancada, meu pai nunca fui assim comigo, nunca me bateu, disse que nunca seria necessário fazer isso.

Meu pai me arrastou até o meu quarto no segundo andar, ligando a luz do mesmo, e me jogando contra o chão. Levei minha mão até a cabeça, sentindo uma dor enorme, e então o vi rasgar o saco de milho com os seus dentes, e colocá-los no chão perto da minha cama. Foi até a mimja escrivaninha, pegando a minha tesoura, e logo começou a cortar os joelhos da minhs calça, e então segurou minha camisa, e me arrastou até os milhos.

─ Coloque seus joelhos nos milhos ─ Praticamente gritou em meu ouvido, me fazendo começar a chorar. ─ Eu mandei colocar seus joelhos nos milhos!

Não demorei muito para obedece-lo, e colocar meus joelhos sobre os milhos. Eu senti uma vontade imensa de gritar, mas eu apenas coloquei o meu rosto em cima da cama, começando a soluçar.

─ Se eu souber que você saiu deste quarto uma só vez a noite, a próxima vez vai ser pior do que milhos ─ Ele jogou a tesoura em cima da escrivaninha, que acabou caindo no chão por ter sido jogada com tanta força. Ele deu de costas para mim, e pegou a chave da porta, e saindo do quarto em seguida, fechando a porta por fora, me deixando preso ali.

a vontade de matar o pai do baekhyun não é pouca

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