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Com tudo o que estava acontecendo em minha vida, eu tinha esquecido  completamente do meu aniversário, que por acasao era hoje. As únicas pessoas que me mandaram mensagem foram as minhas tias distantes e a minha mãe, não que eu estivesse esperando que mais pessoas me dessem parabéns.

Eu estava terminando de preparar o meu café da manhã, quando ouço a minha companhia tocar, e então abaixei o fogo, e fui em direção a porta, a abrindo em seguida. Para a minha surpresa não tinha ninguém, além de uma caixa de presente em cima do meu carpete. Me abaixei para pegá-la, e então retirei o bilhete que estava colocado em cima do mesmo.

"Para o meu filho querido"

Ergui uma de minhas sombrancelhas ao terminar de ler o bilhete, segurei a caixa com as minhas duas mãos, logo voltando para dentro de casa. Coloquei o bilhete em cima do balcão da cozinha, e então me sentei em cima do balcão, começando a abrir a caixa. E então os meus olhos se arregalaram ao ver um pacote de milhos.

Joguei a caixa que estava em cima do colo no chão, levantando as minhas pernas, e as colocando em cima do balcão. Coloquei as minhas mãos na frente do resto, podendo sentir a minha respiração pesada bater contra a minha mão, que estavam tremendo.

Se aquele presente não era da minha mãe, só podia ser do meu pai. Mas a questão é; como ele tinha encontrado a minha casa? A minha não contaria a ele, esta disse que estava falando com um advogado para preparar o divórcio.

Desci do balcão com um pulo, pegando a caixa com o saco de milho dentro, indo em direção ao lixo que estava na cozinha, e a joguei dentro do mesmo. Apoiei as minhas duas mãos na pia, tentando controlar a minha respiração. Abri a torneira da pia, levando um pouco de água para o resto, tentando me acalmar.

Senti o meu celular vibrar em meu bolso, e mesmo com a minha molhada eu o peguei, liguei a tela, e então vi que era uma chamada do ruivo. Respirei fundo, atendendo a chamada logo em seguida.

─ Oi ─ Falei com a minha voz um pouco falha. Encostei as minhas costas na pia, e com uma das mãos puxei um pouco dos meus cabelos para trás.

Oi ─ Falou o ruivo com um tom de voz animado. ─ Eu queria saber se você estava a fim de ir comigo assistir algum filme no cinema

T-tudo bem ─ Engoli em seco, fechando os meus olhos em seguida. ─ De que horas então?

Baekhyun, você está bem?

Claro que eu estou ─ Soltei uma risada um pouco nervoso, abrindo um sorriso falso, que logo desapareceu. ─ Está muito na cara?

Sim, está ─ Seu tom de voz mudou de animado para sério. ─ O que aconteceu?

Meu pai descobriu onde eu moro, e deixou um presentinho pra mim na minha porta ─ Suspirei aliviado. Pude ouvir o ruivo resmungar um palavrão pelo outro lado da linha.

Você está bem?

Mesmo que ele não pudesse me ver, eu neguei com a cabeça. Coloquei a minha mão em frente a minha boca, sentindo as lágrimas começarem a embaçar a minha visão. Então me encosto na parede, e me sentando no chão em seguida.

Baekhyun? ─ Levei novamente o telefone até o meu ouvido, fungando logo depois. ─ Você quer que eu vá até ai?

Quero... ─ Sussurrei, assentindo para a sua pergunta. E então o ruivo não esperou que eu dissesse mais nada, apenas desligou a chamada.

o baekhyun é tão frágil, minha vontade é proteger ele de todo o mal desse mundo

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o baekhyun é tão frágil, minha vontade é proteger ele de todo o mal desse mundo

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