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A exatamente um ano atrás, eu era apenas um adolescente normal como qualquer outro, pais problemáticos, uma vida completamente chata, entre outras coisas. Mas um ano depois, eu não sou mais a mesma pessoa, eu estou completamente mudado, eu sou definitivamente uma nova pessoa.

Depois de um longo ano no exterior divulgando a mim mesmo em vários programas de televisão, e abrindo shows de outros artistas, eu finalmente estava voltando para casa. Eu neste momento estava em um avião, indo em direção a minha casa, para a minha zona de conforto.

Durante todo o ano em que estive fora, muitas coisas acabaram acontecendo, e surpreendentemente foram coisas muito boas. Desde a minha apresentação com Jongdae e Minseok, as pessoas acalmaram muito para que nós fizéssemos uma colaboração ou algo do tipo, mas nós acabamos decidindo formar um grupo. Ainda não tínhamos anunciado isso para o público, pois nós precisvamos terminar de divulgar nossos próprios trabalhos antes de tudo.

Minha atenção foi tomada pela voz da aeromoça, que dizia que logo mais nos iríamos pousar, e que era para apertamos os nossos cintos.

No momento em que coloquei os meus pés para fora do avião, retirei a máscara que estava em meu rosto, mesmo sabendo que isso era um pouco arriscado, pois algumas pessoas poderiam me reconhecer. Fui em direção a área onde pegaria as minhas malas, e por sorte, elas já estavam lá. Rapidamente as peguei e fui para a área de desembarque, começando a procurar por qualquer pessoa que estivesse me procurando.

─ Filho! ─ Ouço a voz de minha mãe, e então me viro de costas, vendo-a perto dos portões, segurando uma placa em suas mãos. Eu imediatamente corri até ela, a abraçando logo em seguida. ─ Eu senti tanto a sua falta, querido

─ Eu também ─ A abracei o mais forte que eu pude, mas ai eu lembrei que ela era uma pessoa um pouco velha, e isso poderia machucá-la. ─ Como a senhora está?

─ Estou bem ─ Ele abriu um sorriso, me soltando do abraço, e segurando o meu rosto, olhando para o mesmo. ─ Você está tão lindo

─ Mãe, eu continuo o mesmo fisicamente, para com isso ─ Soltei uma risada envergonhada, soltando suas mãos de meu rosto.

─ Vamos para casa, está ficando muito tarde ─ Ela apontou para o lado de fora do aeroporto, indicando que eu a seguisse até lá. ─ Meu carro está lá fora

─ Carro? ─ Apressei um pouco dos meus passos, desta vez começando a andar ao lado dela. ─ Desde quando a senhora sabe dirigir?

─ Aconteceu muita coisa enquanto você não esteve aqui, querido ─ Assim que chegamos até o seu carro, ela abriu o porta-malas para que eu colocasse a minha mala dentro do mesmo, e eu o fiz. ─ Eu conto a você enquanto chegarmos em casa

Minha mãe tinha me contado que enquanto eu estive fora, aconteceu muitas coisas envolvendo o meu pai, e isso me deixou um pouco preocupado. Ela não queria me contar no carro, pois disse que era um assunto que deveria se conversar com calma e em casa.

Assim que chegamos na casa dela, me surpreendi ao ver que era no mesmo condomínio que o meu, apenas um andar abaixo. Eu queria ir logo para o meu apartamento deixar as minhas coisas lá, mas ela disse que ainda não era hora.

─ Mãe, nós já chegamos em casa, pode me contar tudo ─ Tirei o meu cachecol e o coloquei em cima da minha mala, me sentando em seu sofá.

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