21.

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O resultado demora para ser dito, e meu coração parece que vai sair para fora, depois de longo minutos de espera.

- Quero anunciar que Ayla Aurora estará presente no campeonato regional.

Eu sorrio, e levo minhas mão aos meus lábios, surpresa a final.

Eu consegui.

Eu olho para trás, e Miguel está ali me observando e sorrindo para mim, eu sorrio ainda mais para ele.

Eu comprimento a minha adversária, e nós se parabenizamos, os organizadores falam comigo para que eu preencha uma folha, e assine.

- Parabéns, se vemos em breve.

- Até lá.

Digo, sorridente para o moço.

Eu ainda não estou acreditando que eu ganhei, mas algumas pessoas vem me parabenizar, enquanto eu saio da área de competição, começo a procurar Miguel com o olhar e nada, eu saio correndo pelo corredor onde eu tinha passado mais cedo.

E abri um sorriso, eu tinha realizado meu pedido, eu estava passando por aqui feliz.

Encontro Miguel do lado de fora encostado em uma árvore que ficava bem de frente ao local onde estávamos, eu saio correndo, ele dá risada, e abre os braços, eu pulo em seu colo, e não deixo que ele fale nada, eu o encho de selinhos demorados.

- Eu ganhei, você viu? eu ganhei, Miguel, eu ganhei.

Digo, e dou beijos demorados em seu pescoço, ele sorri.

- Ayla, eu estou tão orgulhoso de você, coração - ele beija meu ombro - agora, se acalma, ou vamos cair no chão.

Eu dou uma risadinha, e levanto meu rosto para olhar ele nós olhos.

- Eu estou muito feliz.

- E estou feliz, por você.

Continuo olhando para ele, e passo a mão em seu cabelo, ele me segura firme pelas coxas.

- O que você vai fazer para comemorarmos?

Pergunto divertida para ele, para ver se ele lembra o que eu tinha pedido mais cedo.

Ele sorri, e sai caminhando comigo em seu colo.

Eita! que o homem é forte, porque caminhar comigo no colo, é só misericórdia.

- Que tal aquele restaurante ali?

Ele pergunta, e aponta com a cabeça, a lanchonete em que tínhamos comido hoje cedo.

- Eu acho ótimo.

Beijo sua bochecha, e deito minha cabeça em seus ombros, só quando chegamos perto da lanchonete ele me coloca no chão, e aí sim, entramos.

O cheiro que veio de dentro do lugar, fez a minha barriga roncar, eu respiros os cheiros gostosos, e dou um suspiro de satisfação.

- Precisamos vir para cá mais vezes.

Comento enquanto se sento, e Miguel se senta na minha frente.

- Só está dizendo isso porque está com fome - e me olha - porque se não, acho que não pediria isso, aliás ontem você não pediu.

Chato!!!

- Eu sei, mas hoje, aqui virou um lugar especial.

Eu digo, sinceramente, ele sorri.

- Então, como é assim, podemos voltar aqui mais vezes.

Eu me animo na hora, e vou se sentar ao seu lado, naquelas poltrona de dois lugares, eu o abraço de lado.

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