69.

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Domingo.

Eu ainda estou meio em choque com o que eu fiz no outro dia com o Miguel no escritório dele.

Talvez, se eu estivesse em sã consciência eu não teria feito, mas eu estava em sã consciência.

O problema foi que eu estava sendo motivada pelo desejo.

E ai eu acabei fazendo amor com ele no escritório, se bem que não foi no escritório, foi no quartinho dentro do escritório.

A deixa para lá.

Eu acho que eu estou pirando.

Mas, tudo bem acontecesse.

Agora, eu estou aqui com o Miguel, que está impaciente.

Estamos indo receber o nossos prêmio se assim posso dizer. hoje é dia de spa.

E, eu estou muito feliz.

Mesmo, tendo errado o caminho diversas vezes.

- Ayla, podemos desistir?

Miguel pergunta, e eu nego.

- não, eu quero meu prêmio - resmungo - eu paguei caro naqueles sorvetes.

Miguel dá risada.

- Que ainda estão no freezer, porque você não comeu.

Olho para baixo.

- Porque deu uma enjoada.

Quase tive um troço de tanto sorvete.

Miguel começa a gargalhar, e eu dou um tapa em seu braço.

- Não ri, que aconteceu a mesma coisa com você.

- Mas, eu não ligo tanto para sorvete igual a você.

Miguel fala, e eu mostro a língua para ele.

- Chegamos.

Eu olho para frente, e realmente chegamos.

E, ainda bem que não tinha horário estabelecido, por que se não estaríamos fritos.

- Aí, amor.

Eu solto.

- Depois de quase achar que ia ficar perdida para sempre.

Miguel nega com a cabeça.

- Dramática - ele revira os olhos - eu te falei que você não precisa se preocupar, eu sei me achar.

Ele queria ir sem GPS, olha que louco.
Dou risada.

- Tenho provas, gata.

E, o pior, era que era verdade.

Ele tinha chegado, sem o GPS.

Desço do carro, e espero Miguel, que logo aparece ao meu lado. eu enlaço meu braço no dele.

- Sabe, o que eu acho?

- O que você acha?

Pergunto para ele.

- Você sabe que nos temos um relacionamento.

Eu encaro ele divertida.

De onde ele tirou isso?

- Que tipo de relacionamento?

Pergunto.

- Eu jurava que você ia negar.

Dou um sorriso de lado.

Tinha coisas que não dava para negar, mesmo que a gente quisesse.

- Tá vendo como você não me conhece.

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