Quinta-feira.
Estou caminhando com Miguel na empresa, indo para a sala de reuniões para ser mais precisa, e estou com meu famoso caderninho e meu celular para anotações.
- Você encheu de figurinhas?
Miguel pergunta olhando para o caderno.
- Você disse que era meu, e eu não tinha nada para fazer, então peguei umas figurinhas e colei no caderno.
Ele me olha, e nega com a cabeça.
- Vou arranjar coisas para você fazer, ai você não vai ter tempo ocioso para você dona, Ayla.
Juntos minhas duas mãos na frente do meu corpo, e faço uma cara de pidona.
- Não faça isso, eu te imploro.
Ele dá risada da minha cara, e abre a porta para que eu entre na sala.
- Não vou falar nada para você, coração.
Faço uma careta.
E, começo a arrumar o material que seria apresentado.
- Miguel, tem coisa errada.
Ele levanta o olhar do seu celular para mim.
- O que?
- Os números Miguel, estão altos de mais.
Ele sorri.
- Está correto os dados, Ayla.
Decido ficar em silêncio, mas tem algo que me diz, que ele está mentindo.
Miguel ficou estudando, enquanto eu arrumei a sala, dou uma olhada no meu trabalho, e ficou tudo lindo.
A reunião começa, e eu vou anotando os dados que são falados.
- Mas, vamos ter acesso a todas as empresas, ou somente com a que fecharmos?
Como assim, acesso a todas as empresas?
Não comento nada, fico na minha. Porque eu não posso interromper a reunião no meio, para fazer uma pergunta, que eu devia saber.
A reunião acaba, eu vou saindo, me chacoalhando toda, parecendo um boneco de posto, e vou assim até a minha sala para pegar meu almoço, sim, já estava na hora do almoço. Miguel ficou conversando, e eu não estava afim de conversar, então eu sai.
Estou sentada, meu almoço está esquentando, o forninho apita no mesmo instante que Miguel me chama.
- Coração.
Olho para trás, e Miguel caminha em minha direção.
- Dividi sua marmita comigo.
- Porque? Você não trouxe a sua?
Pergunto, enquanto tiro a minha do micro-ondas.
- Eu esqueci em casa, coração.
Olho para a cara pidona dele.
- Tá bom, vem vamos se sentar.
Ele sela os nossos lábios, e eu dou um empurrão nele de leve.
- Tem gente aqui.
Eu resmungo.
- Só estou te dando um beijinho, não tirando a sua roupa.
Olho para ele de cara feia, e pego um pouco de comida.
Ele abre a boca, em uma mensagem silenciosa para que eu coloque comida em sua boca.
Pego um pouco de comida e coloco em sua boca.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pronta para isso?
Romance#2 em Brincadeira Amor, que comecem os jogos Que comecem os jogos Que comecem os jogos Amor, que comecem os jogos Que comecem os jogos - Ready for it? - Taylor