39.

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Um telefone tocava alto.

E, eu não sabia onde isso estava tocando.

Só sabia que a música, estava estridente, e estava me irritando.

Eu respiro fundo, e abro meus olhos lentamente, olho para cima, e depois olho para o lado.

Miguel está ao meu lado, dormindo tranquilamente, queria estar igual, mas eu devo ter sono leve.

O celular tinha parado de tocar, começa a tocar de novo, e eu foco meu olhar na tela acessa.

Miguel está com um braço em minha cintura, me segurando, então, eu tiro seu braço lentamente da minha cintura, tomando cuidado para não acordá-lo, dou um sorrisinho, e passo uma de minhas pernas na sua cintura, ficando em cima dele, e estico meu braço para pegar o celular.

E, dou uma olhada em quem está ligando, e eu nego com a cabeça.

Sabe quem está ligando? Manu e a loira oxigenada.

Fico atentada a atender, mas dou um suspiro raivoso, e fico olhando para o celular.

Quando, de repente, sinto duas mãos subindo pela minha coxa, e em seguida me virando na cama.

- Que susto, Miguel.

Digo, resmungando.

- Bom dia, coração.

Ele sela seus lábios nos meus, e eu bobona, abro um sorriso.

- Oi.

Eu falo com um sorrisinho de lado.

Ele olha curioso para minha mão, claro que ele tinha visto.

- O que você está fazendo?

Fecho a cara.

- Seu celular está tocando, e me acordou.

Irritada, é assim que eu falo.

- Por isso o mau humor? - ele dá beijinhos em meu pescoço - vou resolver isso.

Deixo me levar pelos beijinhos que estou levando, quando o celular toca de novo, eu fecho a cara, e Miguel pega o celular dá minha mão e o joga longe.

- Para de ficar com essa cara - ele pede - hoje, você tinha que sorrir, e me dar um belo abraço.

- Eu ia fazer isso, se essas coisinhas, não ficassem ligando atrás de você.

Eu acho que eu estava com ciúme, mas não é certeza.

Ele me analisa, por uns minutos, e abre um sorriso.

- Coração - ele beija meu pescoço - ciúmentinha, deixa elas ligarem, eu não ligo para elas, eu ligo para você - ele dá um selinho - até, porque, eu gosto de dormir agarradinho com você, então, não precisa sentir ciúmes dela.

Boboca.

Dou um sorriso.

- Você está gostando disso, né, cara pálida? - ele dá risada - e, você tem que colocar esse celular no silencioso.

Eu resmungo.

- Dá próxima, eu faço isso, prometo.

Pera aí.

- Você ouviu o celular tocando? - ele assente - e não desligou?

- Claro que eu ouvi, só não quis me esticar e desligar.

Olho para ele, e faço uma cara feia.

- Palerma - dou um tapa em seu braço, e o empurro de leve - você não desligou, e aí eu acordei.

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