73.

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Eu estava sentada comendo mais um pedaço de pizza.

Miguel, que estava sentado na outra ponta do sofá também, estava comendo pizza.

E, eu queria ficar perto dele.

Mas, tínhamos uma pizza no meio, e uma série, que estava mexendo comigo.

Dou um suspiro, e olho para Miguel pelo canto do olho.

Miguel me olha, e eu viro meu rosto sorrindo, tentei dar uma disfarçada.

Ele coloca uma mão na minha coxa, e aperta a mesma.

Eu e ele ainda estávamos peladões, quero dizer, estávamos com a edredom, mais por baixo.

Risos, não tinha nada.

Eu mordo meu lábio, e pego mais um mordidinha da pizza, e pego a caixa e coloco-a em cima da mesinha de centro, e me aproximo de Miguel.

Encosto minha cabeça em seu ombro, e ele me abraça de lado, e dá um beijo em minha cabeça.

Acho que um dos motivos para eu estar me entupindo de pizza, é porque a série é chata, e me deixa entediada.

e meio animadinha, mais eu não queria ficar animadinha.

Coloco uma mão na coxa do Miguel, e a deixo ali. e depois, de um tempo, coloco uma perna em cima da dele, Miguel estala a língua, e ele deixa sua mão ali, passeando pela minha coxa.

Dou um sorrisinho.

Viro meu rosto para observá-lo, e mordo meu lábio de leve, começo a passar a mão em seu cabelo, e aproximo meu rosto do seu e dou um beijo em sua bochecha.

Miguel aperta a minha coxa, uma advertência, dou uma risadinha por dentro, e continuo com os beijos até o seu pescoço, dou beijos lentos, e chupo seu pescoço.

- Ayla.

Ele resmunga, eu dou de ombros, e puxo um pouco do edredom para descer com beijos, ele suspira, passo a língua peito e chupo-o devagar, vou abrindo mais espaço, até ele me brecar.

- A série, Ayla, a série.

Dou um suspiro, e fico encostada nele de novo, e pego mais um pedacinho de pizza, e depois vou o ataque de novo, só que dessa vez, eu monto em seu colo, eu beijo o outro lado do seu pescoço, rebolo em seu colo, ele suspira, e eu busco seus lábios.

E, ainda bem que ele não me parou, e sim, enroscou a mão no meu cabelo, e me beijou com vontade, enquanto eu continuei a rebolar em seu colo.

Mas, não durou muito tempo, porque ele meio que foi se virando, e me deixou sentada no sofá, e ele levantou.

- Preciso pegar meu vinho.

Reviro os olhos, ele ri, e dá um beijinhos nos canto da minha boca.

Ele estava se fazendo de difícil.

Porque eu me fiz de difícil.

Era sempre assim, com nós dois, vai entender.

- Pega um para mim também.

Digo, enquanto eu me ajeito do meu lado do sofá de novo.

Miguel tinha essa mania de tomar uma taça de vinho, todos os dias, sempre a noite, e depois da janta, se ele tomava durante o jantar, ele toma outra mais tarde, e eu peguei a mania dele.

- Para você, amor.

Miguel diz, enquanto entrega a taça para mim, ele se abaixa e dá um selinho em meus lábios.

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