32.

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Quando chegamos na igreja estaciono meu carro.

- Calma, Ayla, eu to indo te ajudar.

Digo, indo abrir a porta para ela.

- Que cavalheiro.

Ele ironiza.

Pego em sua mão, e a ajudo. Ela dá uma arrumada no vestido, e olha em sua volta.

- Aqui é sombrio.

Ela comenta, e busca a minha mão.

Entrelaço nossos dedos, e beijo sua mão.

Olho para ela, e ela está com medo.

Caminhamos até a igreja, e damos uma olhada lá dentro.

- Vamos ficar lá fora.

Ele pede, e eu faço que sim.

- Ayla.

Escuto o nome dela ser gritado, e em seguida Olivia a abraça.

- Olivia.

Ayla sorri, mas dá um sorriso fraco.

Minha menina não está bem.

Elas começam a conversar, mas dá para perceber que Ayla está totalmente desligada.

- Olivia - ela me olha - tira uma foto nossa.

Ela sorri, e sussurra um claro.

Me aproximo da Ayla, e a puxo para mim, nossos corpos totalmente colados, puxo uma de sua pernas para cima, e deixo minha mão em sua coxa, segurando no lugar, minha outra mão deixo pousada em sua bunda.

- Miguel.

Ela sussurra, e põe um dedo em meu lábio.

Sorrio para ela, e grudo meus lábios no dela.

E, nesse momento, vimos o flash.

Ayla, me dá um selinho, e me abraça.

- Meu, vocês ficaram lindos.

Ela me entrega meu celular, e olhamos a foto.

E tínhamos ficado mesmo.

Ayla fica abraçada comigo, e ficamos conversando com Olivia.

- Meu marido chegou, eu vou indo, nós encontramos no altar.

Dou um beijo na cabeça da Ayla.

- Só estou com frio.

Ela responde a minha pergunta, sobre o que ela tinha.

- Eu te conheço, coração, você não é assim.

Ela coloco seu braços por dentro do meu terno, e levanta a cabeça para me olhar.

- Eu estou com uma sensação estranha só isso.

- Tipo, um pressentimento? - ela assente - deve ser porque aqui é sombrio.

Ela assente, mas não me solta em nenhum momento.

Ficamos abraçados, e eu fico olhando a foto que tínhamos tira, e descido publica-lá.

Sinto uma vibração, e em seguida, tenho certeza que ela sentiu também, por ela olhou para baixo.

- O que você publicou?

- A nossa foto.

Ela sorri, e levanta seu rosto, e me dá um selinhos nós lábios.

Ficamos um bom tempo, assim, abraços fora da igreja.

Quando Heitor chegou, fomos falar com ele.

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