27.

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A festa já estava ocorrendo a um tempinho, e eu já estava levemente alterada.

Meu, toda hora queriam fazer um brinde.

Um brinde para beltrano, um brinde para ciclano, e nisso eu ia tomando, e fiquei assim, alterada, e acrescenta um meio louca também.

Só não fizeram um para mim - triste - mas, pode deixar eu mesma fiz mentalmente.

Eu já não fazia ideia de onde Miguel tinha ido, dá ultima vez que eu vi ele, ele estava com um grupo que eu julguei ser os amigos dele, e eu estava conversando com uma menina, que não estava muito feliz de estar ali, também.

- Eu não sei - dou uma risadinha - acho que vou dançar.

Ela me olha, e nega com a cabeça.

- Essas músicas, são horríveis não dá para dançar.

Isso era um fato importante para ser lembrado, só estava tocando música chata, e lenta.

Eu não sei se foi efeito da bebida, mas eu queria uma música mais alta, e que eu pudesse, vocês sabem, rebolar a minha bunda.

- Gente - Manu grita, com e Heitor ao seu lado - vamos comer, os petiscos vão ser servidos.

Aleluia!

Quero levantar meus braços, mas me componho, e ajo como uma pessoa normal.

Algumas pessoas se levantam, e eu e Olivia se levantamos também. Tínhamos que dar uma caminhadinha, porque, ele colocaram as comidas para fora da casa, e nós estávamos dentro em já viu. 

- Você não sente ciúme?

Ela me perguntou de repente, eu olhei para ela.

- Ciúmes, do que?

Perguntei.

Ela fez um movimento com a cabeça, e olhei para onde ela apontou, e vi.

- Do Miguel, com a ex-namorada dele.

Olhei de novo.

Não, não sinto ciúmes dele.

- Ela é a ex dele?

Ela faz que sim - você não sabia?

- Não.

Digo sorrindo para ela, e volto a observar a cena.

Eles estão abraçados, até parecem um casal de verdade, e eles devem estar em um papo bem animado.

- Deixem que eles fiquem lá - digo, e volto minha atenção para a mesa a minha frente - eles devem estar só conversando.

- Eu vou ir lá em cima para falar com meu marido, quer ir junto.

Dou um sorriso para ela, e nego.

- Vou ficar aqui em baixo - e banco a namorada ciumenta - se eu for lá, não vai prestar.

Ela assente com veemência, e vai subindo, e eu vou me sentar em um banco que tinha ali, e estava vazio, pego um salgadinho, e começo a come-lo.

- Ei.

Levanto meu olhar, e tem um menino - lindo, por sinal - que se sentou ao meu lado.

- Oi.

- Esse prato parece que te chamou muito a atenção - ele sorri para mim - posso saber, como eu faço para ter um pouquinho para mim?

Ai, que fofo.

Quero para mim, ops, quero não, mudanças de planos.

- Você tem que ter um assunto bem interessante.

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