Não acordei muito cedo, e não acordei com um humor muito bom, confesso.
Levanto da cama, e me enfio no banheiro, e decido tomar um banho, saio enrolada em uma toalha, e logo coloco uma roupa.
Dou um suspiro cansado, e pego meu celular.
Para dar uma olhadinha, não custa nada.
Tinha mensagens do Miguel, da minha mãe. Respondi o Miguel rapidinho e depois liguei para minha mãe.
- Como foi a viagem?
Ela perguntou primeiro, nem antes de perguntar se eu estava bem.
E, eu não estava nada bem.
- Foi boa.
Tirando os contras, que minha mãe não precisava saber, foi tudo excelente.
- Trabalhou bastante?
- Aham.
- Filha você está bem?
Ela pergunta de repente.
- Acho que vou arrumar um cachorro para mim.
Falo do nada.
E, nem me pergunte de onde eu tive essa ideia.
- Oi? Filha?
- Oi, mãe.
- Você está bem?
- Estou.
Ela dá uma risada do outro lado da linha.
- Mãe.
Eu digo resmungando.
- Quer que eu e seu pai vamos passar um tempo aí com você?
Pergunta interessante.
Eu estava meio monga hoje.
- Não precisa, mãe – respondo. – eu to trabalhando bastante e quase não paro em casa.
- Tenho certeza que seu chefe te daria folga, meu amor – penso na possibilidade – vocês não são amigos?
- Eu sei, só que eu não posso ficar pedindo férias.
Ela resmunga do outro lado da linha, e grita alguma coisa.
- Tchau, amor estão me chamando, tenho que ir.
- Tchau.
Desligo o celular.
E, vou tomar meu café da manhã.
E, eu abro a geladeira, e não tem nada.
Agora eu estou triste.
Muito, para falar a verdade.
Dou um suspiro, e volto para o meu quarto, e vou atrás do meu cartão, e documento e meu celular, e o principal a minha vontade de ir em supermercado.
Saindo do meu prédio, pelo menos era o que eu estava planejando, quando o porteiro me grita.
- Oi.
- Tem um caixa enorme para você.
Dou uma olhada na caixa.
- Segura aí para mim, eu já volto.
Ele assente, por um momento eu jurei que era outra carta.
Por falar nelas, eu tinha que lê-las, quando chegar em casa.
Entro no supermercado que tinha mais próximo da minha casa, e começo as minhas compras, e aproveito para degustar algumas coisas que tinham ali.
Eu amava degustação.
Saí do supermercado cheia de sacolas, mas antes resolvi fazer uma pausa e comer meu café da manhã, entrei em uma padaria, e ali mesmo me alimentei.
Voltar para casa, cheia de saco nas mãos foi uma péssima ideia.
- Ayla - olho para o porteiro - a caixa.
- Empurra ela para mim aqui no elevador, por favor.
Peço, educadamente.
Ele sorri, e faz o que eu pedi.
- Obrigada.
Fui chutando a caixa até o meu apartamento, espero que não seja nada que estrague.
Arrumei todas as minhas compras, e só depois fui ver a caixa, na verdade eu não vi a caixa, eu fui ler as cartas.
Peguei as importantes primeiro, pelo menos era o que eu julgava ser.
A primeira, era o contrato de renovação do meu apê, só que tinhas várias do mesmo lugar, comecei a ler por ordem de quando chegou.
- Não, não pode ser isso.
Digo, olhando para o papel escrito na minha frente.
- Não, vou ler de novo, devo ter esquecido uma parte, ter pulado uma parte.
Fico relendo aqueles papeis na minha frente.
E, não acreditando no que está acontecendo.
Eu tinha acabado de perder meu chão.
E, eu não sabia o que eu ia fazer.
Coloco minhas duas mãos no rosto, e abaixo minha cabeça.
Dou um suspiro cansado, eu estava cansada e tinha esse problema agora.
Eu tenho que dar um jeito, eu preciso me resolver.
Pego meu celular, e ligo para o telefone que tinha no papel.
- Oi, bom dia.
O cara diz do outro lado da linha.
- Eu queria saber, o que são essas ordens que eu recebi?
Informei as ordens para ele.
- Ayla, correto?
- Sim.
- Então, isso foi um pedido do dono, não podemos ir contra ele, ele arranjou um investidor, é tudo o que eu sei.
- Obrigada.
Desligo, e me jogo no sofá.
- Vou procurar outro, quem sabe eu arranje um outro lugar.
Começo a fazer buscas, e entrar em contatos com algumas agências.
E muitas delas, forma em negativa.
Eu estava frita.
Dou um suspiro.
- O que eu vou fazer em quinze dias?
Eu acabei de receber uma ordem para que eu saia do apartamento, e eu tenho quinze dias, a partir de hoje.
Eu estava ferrada.
Eu preciso pensar no que eu vou fazer.
E, rápido.
Depois, dessa noticia triste, eu resolvi abrir a caixa que eu tinha recebido.
Dou um sorriso, ao ver o que era.
Era a minha caixa que Miguel tinha me dado com o vestido.
E tinha um textinho.
"Você pôs na minha mala, e esqueceu completamente de tirá-lo de lá. Beijos, Miguel"
Dou um sorriso de lado.
Ele podia me achar um lugar.
Mas, ele acharia que eu era um interesseira.
Então, vou me resolver sozinha.
Passei meu dia procurando, apartamentos ou até mesmo qualquer coisa que fosse legal para que eu morasse.
Quando começou a entardecer, eu recebi um telefonema de uma escola, me chamando para uma entrevista.
Fiquei feliz, claro, mas eu não estava totalmente feliz.
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Romance#2 em Brincadeira Amor, que comecem os jogos Que comecem os jogos Que comecem os jogos Amor, que comecem os jogos Que comecem os jogos - Ready for it? - Taylor