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Trinta e um de dezembro.

Depois do natal conturbado, mas que depois deu tudo certo, todo mundo foi embora.

Nossos pais ficaram mais um tempo, mas depois foram também.

Nossos últimos dias do ano foram tranquilos, ficamos em casa, passeamos muito e até fomos para a praia.

E, eu o Miguel não quisemos ir viajar, queríamos passar a virada do ano sozinhos.

e, agora, nós estávamos sozinhos no meu antigo barra atual apartamento, arrumando a casa, sim, estávamos fazendo faxina.

Eu ia me mudar, ia voltar a morar sozinha.

E, isso foi uma escolha nossa.

Mas, eu também sei que iríamos morar mais um na casa do outro do que qualquer coisa.

E, além disso, combinamos que iríamos demorar horrores com o tempo de mudança.

- Preciso de uma pausa.

Admito, me jogando no sofá.

- Acabamos de começar.

olho para ele se sobrancelha arqueada.

- Porque viemos passar o ano novo aqui?

pergunto para ele.

Ele sorri.

- Porque foi aqui a primeira vez que te vi quase pelada, e senti uma pequena atração pela minha namorada de mentira.

passo a língua pelo meus lábios.

- Você está mentindo.

Ele ri.

- Não, estou falando sério.

Ele nunca tinha me contado isso.

- Na escadaria do prédio, a gente fez uma aposta, e ali eu quis te beijar como nunca como meu namorado de mentira.

Ele abre um sorriso.

- Se você quiser estamos aí para essa aposta.

Arqueio uma sobrancelha.

- Vamos ir dar uma caminhada, quero andar um pouco.

Ele larga o pano, e vem caminhando em minha direção, e se joga em cima de mim.

- Não precisa me matar também.

Ele belisca-me na cintura, e eu dou ainda mais risada.

- Vamos? quer comprar um quitutes?

Faço que sim.

- Como se eu não soubesse suas intenções reais.

Passo a mão no cabelo dele.

- Temos que comprar algumas coisas.

Admito.

Miguel fecha os olhos.

- Compras?

- Não é uma compra, é alguns itens.

- é compra, eu te conheço com esses seus itens.

Olho para ele de sobrancelha arqueada.

- Vamos terminar o ano como?

- Fazendo comprar.

Ergo meus braços, e mostro a língua para ele.

Ele se levanta, e segurando-me pela cintura levantando-me.

Saímos de casa rápido, porque o senhor estresse disse que se demorássemos, iríamos pegar os supermercados cheios, e ele não ia ficar na fila.

Mas, eu acho que não ia ter fila nenhuma.

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