31.

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Miguel.

Já tínhamos chegado no hotel, já fazia um tempo, e nós dois estávamos deitados na cama, sem nem ligar para  a hora, ou qualquer coisa do tipo.

- é melhor nós começarmos a se arrumar - Ayla diz, se levantando - já tomei uma banho, agora é só arrumar esse cabelo.

Ela resmunga essa última parte.

- Eu sei, mas a cama...

Olho para Ayla, que nega com a cabeça.

- Larga a mão, você é o padrinho - ela me olha - eles querem você lá, não eu.

Olho para ela.

- E eu quero você lá.

Ela revira os olhos, e se levanta de vez da cama, e vai perto da mala dela.

- O que você tanto procura aí?

Ela dá uma risadinha.

- A minha roupa.

Olho desconfiado para ele.

- Teu vestido, está ali.

Ela vira a cabeça, e faz que sim - pensei que você fosse mais inteligente.

- Ué, você disse roupa? - ela faz que sim - então.

- Ai, meu deus - ela resmunga - é a minha calcinha e sutiã, roupas intimas.

Ela mostra a língua para mim.

Dou de ombros.

Ela sai correndo para  banheiro.

- Ayla, eu ia tomar banho.

Eu bato na porta.

- Só um segundinho.

Ela sai de dentro do banheiro só com as roupas intimas, e eu aproveito para dar uma bela olhada em seu corpo.

- Eu fico imaginando ver você com aquele fio.

Ela se vira para me olhar.

- Eu ia precisar dele hoje - ela diz - porque era o único que não ia ficar marcando no vestido.

Droga! Eu tinha perdido a oportunidade.

Entro no banheiro, e vou tomar meu banho, enrolo uma toalha na minha cintura, escovo os dentes, e dou um bela olhada na minha barba.

- Ayla.

- O que foi?

Ela grita de volta.

- Vem aqui um segundinho.

Ela resmunga alguma coisa, depois algo cai no chão, e em seguida uma batida na porta.

- Não sabe tomar banho agora é?

Ela provoca.

- Sei, eu só quero que você me ajude em uma coisa.

Eu abro a porta, e vejo uma Ayla com um cabelo bem interessante na minha frente, seguro o riso.

- É bom você não rir - ela pede fazendo cara de brava - isso demora horrores, devia ter ido no cabeleireiro, e pedido que ele me fizesse uma escova, por eu fazer chapina sozinha, sem paciência já.

- Vai assim - digo rindo.

Ela me lança um olhar mortal, e eu caio na gargalhada.

- Tá bom - ela resmunga - o que você queria?

- Se eu devo ou não tirar a minha barba?

Passo a mão pela mesma, Ayla sorri.

- Não, você fica gostoso com ela, gosto de você assim.

Me aproximo dela, e a puxo para mim.

Ela passa mão na minha barba.

- Você nunca me viu sem, para falar.

Tento argumentar, mas ela nega.

- Eu quero você assim - ela me dá um selinho - só dá uma aparadinha.

Fico olhando para ela, e faço que sim.

Eu vou como ela pediu. Com barba.

- Obrigado.

Digo para ela.

- Agora, vou terminar de me arrumar.

Ela sai do banheiro, e eu começo a arrumar a minha barba.

Minutos depois, Ayla volta para o banheiro, e se olha no espelho, o cabelo só a parte do cabelo está pronta, ela fez tiro uma rabo de cavalo, mais só com a parte da frente do cabelo.

- Ficou bom?

Ela pergunta para mim.

Sim, ela está linda.

Ela pisca várias vezes, se divertindo.

- Você está linda.

Ela dá um sorrisinho de lado, e pisca para mim.

- E eu vou ir me trocar.

Vou a seguindo pelo quarto, e começamos, a nós arrumar, coloquei meu terno, e minha gravata borboleta dourada.

- Vai demorar muito aí.

Provoco-a.

- Não me apressa.

ela pede entre os dentes.

- Só preciso terminar de por meu vestido.

Vejo ela colocando o vestido, um vestido azul, e na parte de trás tinha um decote que dava para ver uma parte das suas costas.

Ela fica se olhando no espelho, por um tempo, depois coloca os salto alto.

Ela está maravilhosa.

Ela joga o cabelo para trás, e dá uma viradinha para que eu pudesse dar uma olhada em seu vestido.

- E aí?

- Não tenho nem palavras.

Digo, com meu olhar vidrado nela.

- Então, nós já podemos ir.

Ela diz sorridente.

- Posso pedir uma coisa antes?

Ela pede.

- Claro, amor.

Eu paro perto dela, e a abraço.

- Eu quero ir embora durante a festa.

Sim, ela tinha razão, era bom nós irmos embora, o quão antes.

- Sim, nós vamos.

Para descansar, não via a hora.

Ayla colocou se celular, seus documentos, tudo no meu bolso.

Ela se dá uma última olhadinha no espelho.

- Coloca meu batom aí, também.

Dou uma risadinha.

- Vai por mais alguma coisa, ou só isso mesmo?

Ele me encara, e mostra o dedo.

- Não, vou comentar - ela dá uma risadinha - melhor, vou por minha blusa aí.

Olho para ela, e nego com a cabeça.

- é melhor nós irmos, antes que ficamos atrasados.

- Eu tenho certeza que a noiva vai atrasar.

Ela comenta divertida, enquanto saímos para fora do hotel.

Eu entro no carro, e faço o caminho que Heitor me ensinou.

- Uau, aqui é lindo.

Ayla diz olhando, com o olhar vidrado para fora.

- A igreja não é tão bonita assim.

Comento com ela.

- Sério?

Faço que sim, ela dá um suspiro.

- Não vejo a hora de voltar para casa.

Olho para ela de relance.

- logo, nos voltamos.

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