67.

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- A reunião é onde?

Miguel entrelaça seus dedos no meu.

- No andar de cima - olho para ele - naquela sala que você me encontrou outro dia.

- Ah, pensei que seria nessas debaixo.

Ele revira os olhos.

- Meu pai quer na de cima, então.

Entramos no elevador.

- Não deu o horário ainda.

Miguel sussurra no meu ouvido, antes que eu perguntasse para ele porque tinha gente para fora da sala.

Puxo ele para um canto.

- Não quero entrar, e ter que ficar olhando para eles.

- A maioria dessas pessoas que estão aqui são meus amigos, ia ser bom para você conhecer eles.

Faço uma carinha triste, e dou um suspiro bem longo.

Enquanto, faço isso Miguel se diverte com o meu drama.

- Você não me leva a sério.

Digo, resmungando.

E, isso faz ele rir mais.

- Eu te levo muito a sério, mas as vezes não rola.

Coloco a mão no rosto fingindo estar sentida.

Miguel me abraça apertado, e da um beijo na minha cabeça.

- Vamos, entrar agora, é melhor - ele morde minha orelha - porque agora ninguém vai ficar te olhando, e se entrarmos quando todo mundo estiver lá dentro vai ser pior.

Ele me morde de novo, e eu gemo de dor.

Ele tinha razão.

- Miguel, o que você está fazendo com ela?

Começo a dar risada.

- Só estamos conversando, pai.

O Pai dele me olha, e eu concordo.

- Então, vamos odeio atrasos.

Miguel, e eu assentimos na hora.

- é verdade, o que ele falou - ele sussurra no meu ouvido - ele odeia atrasos.

- Miguel avisa que em dois minutos eu vou estar lá, tenho que pegar um documento.

Miguel faz que sim, e ameaça abrir a porta.

Eu gelo.

- Vai com calma, não sei porque você está tão nervosa.

Ele abre a porta, e eu deixo meu olhar correr pela sala, e algumas pessoas olham para mim, e eu foco o olhar na irmã de Miguel que estava com o filho dela nos braços.

Miguel coloca as mãos em minhas costas, e faz com que eu me sente ao lado da irmã dele.

- Meu pai chega em dois minutos.

Miguel fala enquanto se senta.

E, dá para ver que eles eram amigos mesmo, porque uns rapazes chegaram para conversar com ele.

- Ai ele é lindo.

Digo, enquanto abraço a irmã dele.

- Eu sei, teve a quem puxar.

Dou uma risadinha.

- Puxa saco.

Eu só não mostro a língua para ele, porque eu estou no meio de adultos.

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