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Quarta feira.

Essa semana tinha começado com tudo.

Principalmente no trabalho, eu tive que substituir uma moça da secretária que se afastou, e agora eu ficava o dia inteiro na escola.

E isso estava me deixando exausta, mas me deixando mais feliz também.

Não sei, mas eu estava gostando mais de ficar na secretária do que em sala de aula.

Será que eu to ficando doida? Ou será que eu estou vendo o que eu realmente quero ser e trabalhar com o que eu realmente gosto?

Porque eu amo ser professora, mas mexer com documentos, mexer com esse tipo de coisas estava me excitando bem mais.

Vai entender.

Hoje já era quarta, e Miguel tirou o dia para me irritar, porque não é possível.

Ele ficava mandando fotos de móveis, e coisas de decoração.

E, quando eu pedi para contar de onde era tudo aquilo, ele simplesmente dizia que não podia contar.

Miguel estava com segredinhos, e estava me escondendo alguma coisa, só que ele estava fazendo isso descaradamente.

E, eu estava ficando irritada, porque meu celular não parava de apitar, e estava me deixando louca.

Mas, ainda bem que estava acabando meu expediente e logo eu ia ir para casa.

Termino o que eu estava fazendo, e começo a desligar as coisas, arrumo minhas coisas, e vou ao banheiro.

As meninas se despedem de mim, enquanto eu entro na sala de novo, para pegar as minhas coisas, e saio andando, e vou direto para a recepção, e me deparo com Miguel.

Ele está parado perto do portão, com um mão atrás das costas, ele estava todo arrumado, ele estava sexy.

E, um sorriso instantâneo surge em meu rosto.

- Oi.

Ele diz, e me dá um selinho.

- O que você veio fazer aqui?

Pergunto para ele, que abre um sorrisinho.

- Fiquei sabendo que você tá saindo mais tarde, e aí voce sabe? Deu saudade, e vim te ver.

Ele diz todo galante.

- Me buscar?

Ele revira os olhos.

Eu abro um sorriso, e o abraço.

- Que foi?

Ele pergunta baixinho, e envolve uma mão em minha cintura.

- Só quero ir para casa.

Respondo baixinho.

Eu levanto o meu rosto, fazendo-o ficar cara a cara com o Miguel.

Dei um selinho, e ele aproveitou para dar vários selinhos em meus lábios.

E, eu bobona que sou, fiquei com um sorriso nos lábios.

Ficamos se olhando em silêncio.

Quando ele de repente levanta a sua mão livre, a que estava em suas costas, e aparece um buquê de rosas vermelhas.

Eu abro um sorriso, e dou um selinho em seus lábios.

- Miguel.

- Hoje é um dia especial, amor.

Olho para ele sem entender.

- Especial?

Ele se separa de mim, mas apenas o suficiente para que ele me entregue o buquê.

Pronta para isso?Onde histórias criam vida. Descubra agora