Prólogo

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Oi querdxs, estou de voltaaaaa!!!

Estava morrendo de saudade de vcs.....

Esse é o livro da Luna e do Playboy, comentem, votem, me diga o que acharam.... espero que vcs gostem do livro. <3

As postagens vão começar semana que vem!

SEM REVISÃO

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A madrugada daquele dia estava nublada, parecia um aviso do que viria a seguir. Olhei para o céu da noite, com as nuvens pesadas e traguei o cigarro que carregava entre os dedos. A rua vazia, de um bairro praticamente deserto foi o ponto de encontro escolhido pelo Douglas José, vulgarmente chamado de DG, um dos traficantes que comandavam o narcotráfico na cidade. Eu estava sozinho, a minha única companhia era a pistola calibre trinta e oito que eu levava carregada na cintura, minha companheira de todas as horas.

Eu fiquei por volta de trinta minutos aguardando a chegada do DG, até que seu carro virou a esquina da rua. Eu joguei a bituca de cigarro no chão, apaguei com o pé e soltei a fumaça. Permaneci parado enquanto o fusion cinza parava poucos metros à minha frente. A primeira pessoa a descer do veiculo foi o Josué, um dos capangas do DG que atendia pelo apelido de pretão. Um homem de estatura mediana, pele negra e semblante fechado. Seu rosto transparecia um leve desespero, mas foi quando o DG desceu do carro que eu tive certeza de que eles haviam feito merda... Seu rosto estava avermelhado, e a mão que segurava o cigarro tremia, seus olhos vidrados e esbugalhados eram a confirmação de que ele havia usado cocaína e em três anos de convivência com o desgraçado, eu sabia que ele só cheirava quando havia feito alguma merda das grandes.

Eu respirei fundo para não perder a cabeça e fui até eles. O pretão se afastou e o DG me encarou com os olhos vidrados de droga.

-Eu fiz merda cara...fiz merda...eu não sabia que ela era sobrinha do alemão...eu fiz merda.- ele começou a falar sem parar.

-De quem você está falando DG?- eu perguntei.

-Da novinha que eu conheci no baile...ela que se ofereceu cara...foi culpa dela playboy...eu não sabia...ela me atiçou e quis pular fora depois...eu só mostrei para ela que com homem não se brinca...eu não sabia que ela era sobrinha do alemão.

Eu olhei para seus braços completamente arranhados e não precisei de mais nada para saber do que ele falava. A minha vontade foi tirar minha arma da cintura e descarregar na cara do filho da puta, mas fechei as mãos em forma de punho com o máximo de força que consegui para conter um pouco o meu ódio.

-O que você fez com a garota?- eu perguntei.

-Mostra para ele.- o DG pediu para o pretão.

O pretão assentiu e começou a caminhar para a parte de trás do carro. Eu o acompanhei e a cada passo que eu dava sentia meu peito doer com mais força, se a garota estava ali provavelmente não estava viva. Quando chegamos em frente o porta-malas do carro, o pretão abriu o capô e eu senti meu rosto tremer de ódio... a garota estava nua, sua pele clara deixava os hematomas bem aparentes e o rosto machucado estava roxo, pela aparência do seu corpo e do seu rosto ela deveria ter no máximo quinze anos...era uma criança.

-Eu não sei o que faço com ela... a desgraçada praticamente fodeu comigo a noite inteira enquanto dançava e na hora de trepar, quis pular fora playboy... Eu não deixei ela me fazer de trouxa, fodi com ela, ela começou a me arranhar e eu a segurei pelo pescoço...acho que apertei forte demais, eu apaguei a vagabunda...quando peguei o celular dela para jogar fora, vi uma foto do alemão... descobri que ela é sobrinha dele...eu tô fodido.- o DG começou a falar atrás de mim.

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