Oi queridxs!
Desculpem a demora ( acho que essa frase deve ser uma das que eu mais escrevo :P), mas ai esta mais um capitulo para vocês.
Espero que gostem. Deixe sua opinião. Criticas construtivas são sempre bem vindas. Vi leitoras pedindo capitulos de presente de dia dos namorados, mas acho que não vou dar conta de atender os pedidos. Quando estiver de férias vou tentar fazer uma maratona de capitulos para compensar vocês =)
Beijinhos e até mais
SEM REVISÃO
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Luna
As coisas mudaram da água para o vinho em questões de milésimos de segundos. Em um momento eu estava sentada em seu colo e nós conversávamos e no segundo seguinte o playboy estava transformado na minha frente. Parecia que havia baixado uma entidade no homem. Deus que me perdoe, mas eu não tinha outra forma de descrever o que estava acontecendo na minha frente.
O playboy estava ali na minha frente, em silencio, mas sua respiração era forte e profunda. Seu rosto estava vermelho e seus olhos me deram medo. Eu vi uma coisa neles que me fez paralisar de medo. Era ódio, mas um ódio tão contundente que me fez sentir uma coisa ruim.
-Eu vou matar aquele filho da puta. Eu vou estourar a cabeça daquele desgraçado.- ele rosnou em voz baixa e simplesmente me deu as costas e seguiu em direção o quarto.
Eu fiquei sem reação e senti meu coração gelar, porque eu sabia que o playboy não estava flertando. Naquele momento eu soube exatamente o que era aquilo que ele tinha nos olhos que me fez ter medo dele, era a vontade que eu nunca tinha visto nos olhos de ninguém, era a disposição de matar que eu nunca havia visto nos olhos de ninguém com quem eu convivi a vida toda e eu paralisei. Fiquei imóvel, de olhos arregalados, meu corpo gelou.
Da sala onde eu estava ouvi o barulho das portas do guarda-roupa batendo com força e eu olhei na direção do barulho. O playboy tirou o revolver que levava na cintura, jogou em cima da cama e pegou o coldre dentro do guarda-roupa. No momento seguinte ele começou a tirar os revolveres do armário junto com a munição e jogou em cima da cama. Ele tinha uma expressão tão raivosa no rosto que eu não o reconheci. Eu não sabia que homem era aquele que estava se armando dentro do quarto a poucos passos de distancia de mim. O barulho enquanto ele carregava as armas era o único som no apartamento, porque eu não conseguia falar e o playboy estava mudo. Ele não pronunciava nem mesmo um xingamento, se armava em silencio e com uma expressão de ódio e resignação.
Depois de carregar, ele colocou duas armas no coldre e se virou na minha direção. Ele saiu do quarto, andou pelo corredor e passou por mim com passos firmes e eu senti meu coração acelerar. As coisas pareciam acontecer em câmera lenta. Quando o playboy saiu batendo a porta, tudo ficou mudo, o mundo todo a minha volta pareceu perder o foco e minha cabeça começou a girar. O playboy ia matar o Dg...ele ia e eu sabia que não era brincadeira. Eu vi isso no rosto dele. Eu não sei de onde tirei forças, mas firmei o corpo e sai porta afora atrás dele.
Minhas pernas pareciam ter vontade própria e eu não estava pensando. Sai vestida apenas com a camisa dele e descalça, eu não estava preocupada se alguém poderia me ver, não estava preocupada com as chances de alguém descobrir que eu estava tendo um caso com o gerente da boca, a única coisa que eu tinha em mente era impedir o Playboy de fazer uma loucura.
Quando sai pelo portão o playboy já estava na metade do morro. Ele andava rápido e sem olhar para os lados, parecia um soldado em marcha e eu comecei a correr, mesmo sentindo meu corpo mole.
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Lados Paralelos #Wattys2019
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Luna era uma garota comum, mais uma entre tanta gente que vivia no conjunto habitacional Águia Azul. Levava uma vida pacata com sua mãe Rosa e seu irmão mais novo Fael. Por ter perdido seu pai durante uma guerra pe...