Oi queridxs!
Outro capitulo enorme para vocês ficarem felizes, porque minha aula volta segunda feira e o próximo capitulo só sai semana que vem </3
Espero que vocês gostem e antes de chamarem a Luna de chata, tentem se colocar no lugar dele. Lembremos sempre que ela não sabe das coisas que a gente sabe.
Obs: na votação do avatar o Rodrigão foi o mais votado, então vai ser o que eu vou considerar como oficial. MAS como eu sempre faço questão de deixar bem claro, cada um tem liberdade para imaginar quem quiser como o playboy, assim como eu o imagino como alguém que nem existe. O meu playboy só tem na minha cabeça <3
No mais, boa leitura e até mais.
Beijinhos
SEM REVISÃO
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Luna
Eu sai daquela delegacia me sentindo um verdadeiro lixo. Sentia meus olhos arderem com vontade de chorar, e meu corpo ainda parecia mole. Sai pela rua desnorteada, mas percebi que alguém me seguia. Era o homem que estava com o playboy ou Dante, seja lá como fosse o nome daquele mentiroso. Eu não dei ouvidos aos chamados do homem.
Eu só queria ir embora e tinha tanta pressa de ir para longe do playboy que mesmo não podendo gastar dinheiro, eu segui para o ponto de táxi. Eu queria ir para minha casa e não conseguiria pegar o ônibus do jeito que eu estava.
Entrei no primeiro táxi que vi estacionado no ponto, e quando o taxista deu a partida no carro eu não consegui me conter. Chorei. Eu ainda estava tremendo. A adrenalina que corria no meu corpo era tanta que eu não conseguia me controlar. Não era possível! Eu havia acabado de tocar no playboy. Ele estava vivo aquele tempo todo!
Eu estava me sentindo uma idiota, uma verdadeira otária. Passei meses chorando a morte do playboy e agora descobria que ele sequer existia. Era tudo uma invenção, uma tremenda mentira. O homem que eu amava não passava de um disfarce e eu não tinha passado de um joguete nas mãos daquele desgraçado mentiroso. Como ele teve coragem de mentir para mim durante todo aquele tempo? Ele me deixou sozinha, chorando a morte dele e carregando um bebê sabendo o que o DG faria!
Agora eu entendia a perseguição do DG comigo: ele queria descontar em mim a raiva que sentia pelo playboy ter mentido. As coisas eram muito piores do que eu pensava. Aquele desgraçado sabia o que o Dg faria comigo e sequer teve a decência de me procurar, nem que fosse para saber se eu estava viva. Eu não era nada para ele mesmo, até outra mulher ele já tinha! Ele tinha fingido que nem me conhecia! Aquilo estava acabando comigo. Eu amava tanto aquele desgraçado, eu não merecia que ele fizesse aquilo comigo. Ele tinha sido cruel. Seria melhor que eu nunca o tivesse encontrado e vivesse na ilusão de que ele também havia me amado, do que saber que o playboy, além de não ser verdade, tinha me usado para passar o tempo enquanto não podia viver a vida verdadeira dele.
Ele largou o personagem e me largou junto, eu fazia parte da farsa. Era tudo falso, tudo. Eu pensando que ele não me contava sobre ele para não me envolver nas coisas que ele fazia, para me proteger do DG, mas o motivo real era que ele já tinha uma vida, uma mulher e eu era só uma aventura. Uma idiota que ele tinha escolhido para transar enquanto estava no disfarce. Se fosse para me proteger ele não tinha me deixado sozinha no conjunto. Se ele realmente se preocupasse comigo ele nunca me deixaria passar por aquele inferno que eu estava passando por causa das coisas que ele fez. Ele não estaria dando voltas pela cidade e com outra mulher enquanto eu estava sendo perseguida pelo desgraçado do Dg. Dante Fonseca....era esse o nome dele. Um policial que pelo jeito se envolvia com mulheres bem diferentes de mim. Eu vi bem a cara como aquela mulher me olhou, eu vi o desprezo nos olhos dela. Ele devia me desprezar do mesmo jeito que a mulher com quem ele estava. Para ele eu não devia passar de uma favelada. Aquele homem era um desgraçado que só tinha entrado na minha vida para me ferrar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lados Paralelos #Wattys2019
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Luna era uma garota comum, mais uma entre tanta gente que vivia no conjunto habitacional Águia Azul. Levava uma vida pacata com sua mãe Rosa e seu irmão mais novo Fael. Por ter perdido seu pai durante uma guerra pe...