Oi queridxs!!!!
Não me matem, eu sei que estou atrasada, em compensação escrevi um capitulo enorme kkkkk
Acontece que eu estou me organizando para começar as aulas. Eu passei para uma universidade em outro estado, então estou tendo que arrumar casa para ficar, passagem, documentação para matricula presencial, malas...é muita coisa. Tanto que estou super atrasada com o livro da Sarah (leitores da Sarah, me desculpem, era para eu postar o capitulo de Sarah primeiro, mas como esse livro está na reta final, o tempo livre que eu tive eu usei para escrever lados paralelos rsrs)
Enfim, hoje a cobra vai fumar. Fiquem com o nosso Dante Fonseca, playboy para os íntimos hahaha
Comentem e votem. Quero saber o que vocês acharam do desfecho do capitulo ;)
Beijinhos e até breve.
Fiquem com Deus. <3
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Dante
Eu olhava a cena na minha frente com o coração pulsando forte e acelerado. A adrenalina no meu corpo era tanta que eu sentia correndo pelas minhas veias como se fosse um veneno. Por um momento tudo aconteceu em câmera lenta. Eu vi a Luna com a máscara de esqui na mão e o rosto do comandante vermelho de ódio assim como seus olhos repletos de raiva. Eu não conseguia acreditar que a Luna havia feito aquilo. Ela tinha tirado a máscara do Afonso e acabado com a única chance que ela tinha de sair viva dali com o Miguel. Ela tinha visto o rosto dele. Por que? Por que a Luna tinha feito uma coisa daquelas? O que aquela menina tinha na cabeça para se entregar para morrer daquele jeito?! Ela não pensava no Miguel?! Não pensava na Samara?! Não pensava em mim?!
-O que você fez Luna? Você não devia ter feito isso menina!- eu exclamei em desespero, mas era tarde demais.
Nada do que eu fizesse dali para frente teria efeito. O Afonso tinha acabado de perder o único trunfo que tinha nas mãos e sua raiva foi tanta, que ele não pareceu pensar antes de acertar um tapa no rosto da Luna.
-SUA VAGABUNDA BURRA! AGORA VOCÊ VAI MORRER JUNTO COM ESSE VERME QUE VOCÊ CHAMA DE HOMEM.- ele gritou e acertou outra vez.
Eu me debati em uma tentativa falha de me soltar do homem que me prendia pelo pescoço. Eu não suportava ver aquele desgraçado encostando na minha menina e o choro do Miguel que soava pela casa estava me fazendo entrar em um estado que eu nem mesmo estava reconhecendo. Eu estava desesperado com a situação, mas algo em mim mudou naquele momento.
Estava cansado de me debater em vão então fechei os olhos e respirei fundo. Eu só tinha uma certeza na mente: não estava disposto a entregar a Luna e meu filho nas mãos daqueles vagabundos. Eu tiraria os dois de lá de qualquer jeito e fiz uma prece a Deus. Eu poderia não ser digno de receber o livramento daquela vez, mas o Miguel e a Luna não mereciam um fim daqueles. Minha família não podia pagar pelas minhas escolhas e eu pedi a Deus que me desse uma saída, qualquer que fosse, para que eu tirasse os dois daquela casa a salvos.
Quando eu voltei a abrir os olhos, o Afonso ainda segurava a Luna pelo braço e ela tinha os olhos vermelhos de choro, mas não chorava. Seu rosto estava seco e quando ela olhou para mim, eu vi que ela ainda tinha esperança. Ela havia feito aquilo, porque tinha esperança de que nós sairíamos vivos dali, os três, ou melhor dizendo, nós quatro. De certa forma aquilo me deu força. Se a Luna acreditava que havia saída para nós a ponto de se colocar na linha de fogo daquele jeito, eu não a desapontaria entregando os pontos sem antes tentar.
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Lados Paralelos #Wattys2019
RomantizmLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Luna era uma garota comum, mais uma entre tanta gente que vivia no conjunto habitacional Águia Azul. Levava uma vida pacata com sua mãe Rosa e seu irmão mais novo Fael. Por ter perdido seu pai durante uma guerra pe...