Capítulo 29

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Oi queridxs!

Capitulo grande. Espero que vocês gostem. As coisas vão começar a se ajeitar para os dois a partir de agora. Estamos chegando na fase final do livro :/

Me digam o que acharam. Beijinhos e até mais.

obs: foto do Dante que minha querida  leitora HalanaOliveira78 indicou. Achei demais <333333

SEM REVISÃO

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Luna

Eu estava deitada na cama do hospital, com as costas apoiada nos travesseiros que estavam apoiados na cabeceira. Olhava para a porta sem piscar na espera da medica entrar segurando meu filho. Minha cabeça era um emaranhado de pensamentos. Ao mesmo tempo que estava preocupada com o Dante, eu estava ansiosa em ter meu bebê nos braços. 

 Eu estava sozinha, ansiosa e quando a porta do quarto foi aberta e uma mulher entrou trazendo um embrulho azul, eu senti meu peito acelerar. Ela se aproximou de mim trazendo meu filho no colo e eu entendi meus braços antes mesmo que ela chegasse perto. Eu estava louca para segurar meu bebê com calma e olhar seu rostinho com cuidado.

-Pronto, agora ele está limpo e coberto, é hora de mamar.- a enfermeira falou.

Eu peguei o Miguel do seu colo com uma alegria tão grande, trouxe ele para bem perto do peito e sorri quando olhei seu rosto. Seus olhinhos estavam abertos e eram iguais aos do pai. O mesmo formato e cor. Sua pele era uma mistura de cor entre eu e o playboy, lembrava caramelo. Os cabelos escuros e fartos, eram lisos. Ele olhou para mim fixamente e eu ri. Pelo jeito ele puxaria a forma de olhar do pai.

-Miguel...você é um príncipe.- eu falei para ele.

Ele fez uma careta e resmungou, parecia estar reclamando, mas quando eu tirei o seio para fora e coloquei o bico na sua boca, ele deixou a careta de lado e sugou com vontade. Meu peito até doeu, mas eu não reclamei. Eu sentia uma felicidade tão grande, um amor maior ainda.O sentimento no meu peito era indescritível. Meu filho tinha nascido, estava no meu colo. Ele era lindo, a cara do pai. Era a copia do Dante, mas com a pele escura. Eu olhava para ele abobada, mas não pude esquecer do playboy. No fundo da minha felicidade eu estava preocupada com ele.

O homem caiu feito um pedaço de madeira no chão da sala de parto. Confesso que na hora fiquei assustada, porque fez um barulho alto. Depois disso uns enfermeiros o tiraram de lá e eu não o vi mais. Isso já ia fazer vinte minutos.

-Você sabe me dizer se o pai do meu filho está bem?- eu perguntei para a enfermeira que estava no quarto.

-Ele está bem. Teve apenas uma queda de pressão, foi levado para a enfermaria, mas em breve deve estar aqui. Não precisa ficar preocupada, é muito comum isso acontecer com os papais que acompanham o parto. Homens sempre amolecem nessas horas.- ela comentou em tom divertido.

Eu ri. Apesar do susto que eu levei na hora, não podia negar que era engraçado um homão do tamanho do Dante, desmaiar daquele jeito, porque viu um parto. O cara era policial há mais de doze anos, já devia ter visto cada coisa, mas tinha queda de pressão porque viu o filho nascer. Nunca imaginei uma coisa daquelas.

Depois de saber que estava tudo bem com o Dante, eu voltei a focar minha atenção no Miguel e o observava enquanto ele mamava. Eu estava vivendo um momento tão diferente de todos que já tinha vivido na vida, sentia uma coisa no peito que nunca tinha sentido antes. Tudo ao meu redor era silencioso, parecia que eu estava vivendo em outra dimensão.

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