Bônus

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Oi queridxs! Tudo bom?

Sei que atrasei, mas vocês sabem que eu ando tendo dificuldade para escrever, então meu atraso é justificado :P 

Como muita gente estava doidx para saber o que tinha acontecido com o Dante e não tinha como fazer um capitulo na visão dele, porque nosso querido está machucado, fiz um bonus narrado em terceira pessoa. Como está fora da minha zona de conforto na escrita, não sei se ficou bom. Diz aí o que vocês acharam ;-)

Então é isso, por hoje é só.

Obs: observei que muitos leitorxs estão aflitos com o fato do playboy ter batido a cabeça e tudo mais, então deixarei claro; O PLAYBOY/ DANTE NÃO VAI PERDER A MEMORIA...Não tenho um pingo de paciência com gente sem memória em livros kkkkkkkkk. E outro ponto: ele vai reencontrar a Luna antes dela ganhar o bebê. Ele terá outros motivos para não procura-la imediatamente assim que acordar, mas issso vcs só vão descobrir lendo ;)

Beijinhos, boa leitura e até o proximo.

SEM REVISÃO

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A recepção do pronto socorro estava cheia como de costume. O choro de criança e gemido dos doentes preenchiam o ambiente com ruídos característicos. As 00h49 de uma noite de domingo fria uma das ambulâncias parou na porta do hospital localizado na zona leste da cidade seguido por um pequeno comboio da polícia.

A velocidade com que a ambulância chegou assinalava a gravidade da situação. Assim que o veiculo parou, as portas traseiras se abriram e dois médicos desceram. Com esforço conseguiram tirar a maca de dentro da ambulância e se precipitaram para dentro do hospital.

-Vamos direto para a sala de tomografia. Já deixei avisado. A sala de cirurgias está sendo preparada.- o chefe da equipe ordenou.

Assim como pedido, conduziram o homem baleado para a sala de tomografia para a realização dos exames.

A preparação do paciente foi rápida, apesar de exausto e sobrecarregados pelo serviço, o conjunto de enfermeiros foi eficiente e agiu de acordo com a gravidade do assunto. O homem desacordado e com rosto machucado e ensanguentado, era grande, forte e com corpo tatuado. Mesmo por baixo dos hematomas que cobriam a sua face, as enfermeiras que ajudavam no procedimento não deixaram de notar na beleza do homem.

-Que pena. Um rapaz bonito desses ficar marcado de bala.- a mais velha das mulheres comentou.

-Deve ser um traficante de merda. Olha o jeito do cara. Bermuda de vagabundo, camiseta e chinelo... Diz que foi encontrado amarrado na mata da subida . Não deve ter ido parar lá atoa... com certeza é um bandidinho e eu não tenho pena de gente assim.- um enfermeiro comentou enquanto despia o homem de má vontade.

Depois do comentário desagradável do colega, o restante do grupo composto por três, ficou em silêncio. Não abriram a boca nem quando foram surpreendidos pela calcinha amarela de algodão encontrada dentro da cueca do homem. Depois de preparado, entregaram o paciente nas mãos dos médicos que conduziram o exame.

Os profissionais presentes no hospital naquela noite já estavam acostumados a lidar com casos daquele tipo. Ferimento a bala era caso comum de se pegar quando se trabalha em um hospital situado na zona periférica da cidade, mas o caso do homem era um pouco mais complicado. As três balas que o acertaram haviam se alojado no corpo e o trauma no cranio complicavam a situação do paciente.

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