Capítulo 12

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Oi queridos!!

Mil desculpas pela demora, eu queria ter postado antes de meia noite, mas infelizmente meu notebook desligou( parece até complor) enquanto eu estava escrevendo e eu tive que escrever mais da metade do capiitulo outra vez.

Espero que vocês gostem. Deixem a opinião de vocês e não se esqueçam da estrelinha.

Criticas construtivas são sempre bem vindas.

OBS:VAMOS TER OUTRO CAPITULO NO DOMINGO PARA COMPENSAR A DEMORA DESSE.

Beijinhos e até mais.

SEM REVISÃO

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Playboy

Eu subi o morro rapidamente e me xingava mentalmente. Eu estava irritado não só pelo DG ter aparecido para me chamar, mas por aquela menina petulante. A Luna tinha o dom de me fazer ficar irritado, mas confesso que ela compensava o stress e valia a pena a culpa velada que eu carregava naquele momento. Eu sabia que estava perdendo a razão, eu estava dando brecha para cair em uma cilada, mas naquele momento, depois de passar uma noite e o dia todo com aquela mulher, a perspectiva de tudo aquilo dar uma merda das grandes para o meu lado não me importava tanto.

Não conseguia parar de pensar em como era bom passar um tempo tranquilo, curtindo com a Luna. Já fazia tempo que eu não relaxava daquele jeito, mas era melhor eu voltar ao meu foco e colocar a cabeça no lugar se quisesse mantê-la em cima do meu pescoço.

Segundo o aviso que o Dg havia me dado há poucos minutos, um malote de drogas vindo de fora e mandado pelo seus novos parceiros chegaria em breve e estaria em um dos portos da cidade. Eu, como responsável pela logística do negocio, teria que arranjar um jeito de deslocar a droga em segurança...teoricamente. Na pratica meus planos eram outros, só estava aguardando a confirmação da data e do local de chegada da droga para colocar em ação o que eu estava planejando. Aquele seria o começo do fim do DG e daquela missão interminável.

Quando cheguei ao ponto de venda central o DG já estava lá com a Sabrina. Uma coisa que andava me surpreendendo era a duração daquele lance do DG. Geralmente ele não ficava com a mesma mulher por mais de dois meses, mas já fazia oito que nós tínhamos chegado no conjunto e ele ainda estava pegando a Sabrina. Era um milagre.

Eu me aproximei dos dois e o Dg soltou a Sabrina e veio em minha direção assim que me viu. Ele parou na minha frente e me encarou enquanto tragava um cigarro. Eu senti um incomodo enquanto ele me observava. Sua expressão estava diferente e ele tinha uma espécie de desconfiança no olhar. Eu tentei manter minha expressão o mais neutra possível, o encarei de volta .

-Que que tu quer Dg?- eu perguntei sério.

Ele não me respondeu, simplesmente continuou me encarando. Eu senti minha irritação aumentar e descruzei os braços. O Dg pensava que iria me amedrontar com aquela cara fechada, mas a única coisa que ele estava conseguindo fazer era me deixar mais puto do que eu já estava. Estava para nascer vagabundo covarde para me fazer tremer. Eu encarei o Dg de cima e cruzei os braços.

Meu olhar não desviava do seu. Acredito que ele estava tentando me ler, mas desistiu, porque olhou para baixo tragou o cigarro e soltou a fumaça.

-Tu sumiu da pista hoje. O que que pegou?- ele perguntou.

-Tava a fim de ficar na minha.- eu respondi.

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