Capítulo 11

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Oi queridxs!!!

Mil desculpas pela demora, como vocês sabem, eu estou em um momento difícil na minha vida e minha inspiração está sendo terrivelmente afetada. Eu tive uma dificuldade enorme para ter uma ideia de como fazer esse capitulo. Tentei começar umas dez vezes e travava. Só consegui escrever agora e nem sei se ficou bom, sei lá. Diz o que vocês acharam.

Me desculpem mesmo, eu sei como é chato ficar esperando por capítulos, mas eu tive meus motivos. Agora as coisas estão começando a melhorar e eu acredito que esses problemas com as postagens irá passar.

Beijinhos e até mais.

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Luna

Meu corpo estava quente, suado e eu me sentia sem forças e ofegante. Eu ainda estava sentada no seu colo e o sentia dentro de mim, seus braços circulavam a minha cintura em um abraço firme e ele me encarava, como sempre, com aqueles olhos castanhos. Meu olhar estava fixo no seu e eu comecei a me sentir estranha, meu coração palpitava, estava com um frio no estomago o silencio era incomodo e inquietante e eu não sabia o que fazer então abaixei a cabeça e escondi o rosto no seu peito para não encara-lo. Ali estava eu, sentada no colo do gerente da boca...mas como, como eu tinha desejado sentir o playboy outra vez durante aquele tempo! Eu não podia negar, era impossível fingir que não havia pensado naquele homem durante aquelas semanas. Eu estava sentindo muita vontade mesmo de tê-lo dentro de mim, tanta vontade que agora eu não queria ir embora. Apesar de eu saber que aquilo era completamente errado, eu queria continuar ali sentindo seu cheiro amadeirado com um toque de nicotina, naquela noite também sentia um cheiro leve de álcool. Era um cheiro masculino, um cheiro do playboy que me fazia e esquecer de tudo: de trabalho, de casa, dos meus problemas com a minha mãe e com o Fael, do Riquelme... aquele homem me enlouquecia, me fazia pirar.

Eu não sabia onde eu estava com a cabeça para ter ido atrás dele, mas foi mais forte do que eu. Eu até tentei, juro que tentei me divertir e ficar com outro naquela noite. Fui decidida a encontrar qualquer cara naquela festa que a Carol havia me convidado, mas por mais que eu tentasse, não consegui. Eu olhava para aqueles caras, um bando de mauricinho e só conseguia pensar no playboy, em como ele parecia mais firme, mais homem, com mais personalidade e pegada. Eu, Luna Silva, pensando em um traficante... aquele homem tinha me enfeitiçado.

Eu não conseguia acreditar que depois de ter passado a noite toda em um festa, tinha terminado na cama do playboy. O pior de tudo foi que daquela vez tinha sido eu mesmo que havia ido atrás, fui eu quem quis e que tinha dado o primeiro passo.

-Eu só posso estar ficando maluca.- eu sussurrei baixo, para mim mesma.

Eu estava perdendo a razão, onde eu estava com a cabeça. Se minha mãe descobrisse que eu estava transando com o gerente da boca ela morreria de desgosto.

Eu afastei meu rosto do peito do playboy, tirei seus braços da minha volta e me levantei do seu colo. Eu sai de cima dele, peguei minha calcinha no chão e me vesti com ela. Sai do quarto sem olhar para trás. Eu tinha que ir embora dali.

Quando sai pelo pequeno corredor, avistei meu vestido jogado no chão ao lado da mesa. Eu fui até ele, me abaixei para pegar a peça, mas quando me levantei senti uma mão grande e masculina segurar minha mão com firmeza.

-Onde tu pensa que vai menina?- a voz do playboy soou irritada.

-Onde você pensa que eu vou? Vou embora.- eu respondi no mesmo tom.

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