Epílogo

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Oiiii lindxs e amadxs leitorxs!!!

Agora sim chegamos ao derradeiro fim. Estão preparados para a despedida definitiva? (Eu não estou rsrs)

Terminar um livro é sempre difícil, mas estou muito feliz por toda a receptividade que vocês tiveram. Confesso que quando comeceei Lados paralelos eu estava morrendo de medo de não dar conta de escrever. O enredo era bem diferente do tipo que eu estava acostumada a fazer, mas valeu muito a pena eu sair da mimha zona de conforto. Me apaixonei pelo Dante e pela Luna. Pelo Marcão também. Enfim, foi muito gostoso escrever e receber esse apoio de vocês.  Muiito obrigada.

Espero ver vocês no livro do Marcão em breve. E para quem está esperando por atualizações da Sarah: agora oficialmente estou livre para a nossa solzinho.  Esperem por atualizações em breve ♥

Para deixar voces com água na boca, deixo uma fotinha do Marcão. (Lembrando sempre que os avatares são apenas sugestivos. Cada um pode imaginar o Marcão como achar melhor. Eu só dou a ideia, vocês dão asas a imaginação ;) )

Beijos, fiquem com Deus e até uma próxima história.

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Alguns anos depois

Dante

O  som de helicópteros e sirenes era audivel. Os agentes circulavam pela casa em busca de provas. A operação maleiro já durava quatro anos. Era uma operação grande, envolvia as policias federais de Brasília, São Paulo, Espirito Santo e Rio de Janeiro. Investigavamos um esquema que envolvia politicos e policiais em trafico de drogas e ação de milicias. Foi um trabalho longo,  mas finalmente estávamos na fase final. Já estávamos realizando o processo de busca e apreensão e prisão dos suspeitos.

Era para eu estar satisfeito, mas eu estava com um humor do cão. Isso tudo porque eu fui designado para auxiliar o delegado da PF de Brasilia. Eu queria ir? Não,  não queria, mas não tive escolha. Fui obrigado a deixar a delegacia no Rio e ir para Brasília ajudar a acertar as pontas soltas na investigação paralela que eles estavam fazendo conosco. Isso, porque era em Brasilia que iria ocorrer a maior parte dos mandados de busca e o delegado estava enrolado até o pescoco, tinha deixado de fazer uma porrada de procedimentos básicos. O cara não fazia o trabalho dele direito e  eu que pagava o pato.

Já fazia uma semana que eu estava em Brasília, meu humor cada dia pior e minha vontade de descer a porrada em cada suspeito que eu detinha, estava piorada naquela manhã. Isso porque o desgraçado,  além de ser um deputado, era policial reformado e me fez lembrar o Afonso.

Enquanto os agentes faziam as buscas, eu estava de pé, encostado na parede, os braços cruzados enquanto observava o mais novo preso da operação maleiro. Deputado Gustavo Teixeira, tenente militar reformado, eleito deputado estadual duas vezes e no seu primeiro mandato como Deputado Federal. Mais um envolvido com tráfico e milícia.

Ele estava sentado no seu sofá de couro, na sua sala luxuosamente decorada. Estava algemado, de cabeça baixa mesmo assim  eu o encarava. Se tinha uma coisa que fazia meu sangue ferver na veia era gente daquele tipo. Para mim, policial ou ex policial corrupto, era a pior espécie de bandido. Traficante não fazia juramento, não recebia salario do estado, na minha balança traficante era menos pior do que aquele tipo de escória que escondia a falta de caráter atrás da farda.

-Delegado, já terminamos por aqui.- um dos agentes falou do meu lado e me tirou dos meus pensamentos.

-Ótimo. Leve o suspeito para o camburão.- eu mandei.

Lados Paralelos #Wattys2019Onde histórias criam vida. Descubra agora