Capítulo 42

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Oi queridxs!!!!

Primeiramente, eu quero deixar meu FELIZ ANO NOVO. Que o ano de todxs vocês seja repleto de benção, força, muito amor, amizade e Jesus no coração. Espero ver vocês por aqui ao longo do ano que está batendo à porta. Quero agradecer também, porque vocês tornaram esse ano que passou mais leve para mim e eu realmente estava precisando desse carinho que recebi de vocês.

Então, sem mais delongas, fiquem com o ultimo capitulo do ano.

Beijinhos e até ano que vem ;-)  <3<3<3<3<3<3-----------------------------------------------------------------SEM REVISÃO





Dante

Era meio de tarde, a delegacia estava relativamente tranquila e eu estava focado na tela do computador à minha frente. Analisava as informações que eu já havia conseguido reunir sobre o deputado. As minhas investigações andavam em passos lentos, porque estranhamente, metade dos dados que eu havia recolhido durante a minha missão, haviam sumido dos registros. Eu apostava que aquilo era trabalho da Patricia a mando do deputado. Eu havia tentado conseguir um mandato de quebra de sigilo bancário e telefônico, mas não tive sucesso. Eu não conseguia andar com a investigação e me sentia de mãos e pés atados.

Depois de ver todos os dados e informações que eu tinha por mais de três vezes em busca de uma luz que iluminasse meus próximos passos, eu fechei a tela do notebook. Encostei as costas na cadeira, fechei os olhos e respirei fundo. A minha vontade era de acabar com aquilo de uma vez. Se não fosse o fato de eu ter certeza de que eu seria  preso e pegaria uns trinta anos de cadeia, eu teria ido atras daqueles desgraçados e enchido o corpo deles de bala. O primeiro que eu procuraria seria o Afonso, em seguida o deputado, mas sempre que essa ideia me passava pela cabeça, eu pensava na Luna. Se eu fosse preso ela teria que tomar conta do Miguel e do filho que estava por vir sozinha. 

Eu ainda estava de olhos fechados, quando senti duas mãos femininas no meu ombro.

-Você parece cansado delegado. Quer uma massagem?- a Patricia sussurrou no meu ouvido.

Eu abri os olhos e empurrei sua mão para longe.

-Eu quero que você caia fora da minha sala agente. Quantas vezes eu já falei para você se manter dessa porta para fora?- eu falei irritado.

A Patricia riu e ao invés de sair, se sentou no tampo da mesa e me olhou com um sorriso irônico no rosto.

-Você ainda não se tocou que eu não estou sob suas ordens Dante? Você é delegado só na patente, mas na realidade nunca mandou em nada.- ela retrucou.

-Eu sei que você não está sob minhas ordens. Você é pau mandado de bandido, mas se você ficar me enchendo a porra do saco, eu mando essa liminar que sua gangue comprou  ir para o caralho e te jogo dessa delegacia para fora .- eu falei sério. 

-Você anda muito estressado Dante. Quando a gente namorava, você não era nervosinho assim. A sua menininha não está dando no coro?- ela foi sarcástica.

Naquele momento eu perdi a paciência. Levantei-me da cadeira, dei a volta na mesa e peguei a Patricia pelo braço. Eu comecei a arrasta-la em direção a porta e ela começou a rir.

-Calma delegado. Se você quiser, eu não me importo de dar um trato em você. -ela falou em um tom irônico.

Eu abri a porta, a joguei do lado de fora e bati a porta na sua cara com força. Não estava suportando mais ter aquela mulher na delegacia todo santo dia. Meu trabalho, além de difícil, tinha se tornado um martírio. Eu nunca pensei que teria desgosto de ir trabalhar, mas era isso que eu sentia todos os dias quando me levantava da cama e pensava que teria que ir para a delegacia e dar de cara com a Patricia. 

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