Capítulo 20

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Oi queridxs!

Mil desculpas pelo atraso, falei que ia postar quarta, mas havia esquecido que tinha prova na quinta e na sexta, resumindo; tive que estudar e não deu para escrever.

A partir do proximo capitulo já vamos estar na segunda fase do livro. Sai playboy e entra Dante Fonseca. 

Espero que o capitulo atenda as expectativas. Comentem para eu saber o que vcs acharam.

Beijinhos e até o mais.

SEM REVISÃO.

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Playboy

Mal havia chegado e já tinha subido para a pista. Estava a tarde toda na boca e ainda não havia visto o Dg. Como de costume, eu estava sentado no banco que ficava encostado na tela e virado para a rua. O Marcão estava sentado do meu lado e naquele momento eu deixei de lado o fato de eu estar no meu turno, coloquei o gerente de lado e havia me tornado um torcedor, assim como o Marcão.  

Naquele sábado a rua do conjunto estava cheia de moleques jogando futebol, um rap do Tupac tocava alto na caixa de som do bar da loira e o movimento estava tranquilo. Até mesmo os meninos da pista pareciam estar na paz. Estava um clima agradável.Eu poderia até ser um policial e não concordar com o que a maioria daqueles caras faziam, mas não podia negar que as vezes, o clima da pista era bom

Eu estava me sentindo bem. Era raro eu estar tão bem daquele jeito, porque era raro as vezes que eu dormia com a minha menina a noite toda sem me preocupar com nada. A ultima noite havia sido boa...tinha sido normal. Já fazia tanto tempo que eu não tinha nada normal na minha vida que tinha me esquecido como era bom. Eu não podia ter passado a noite no motel, mas não me arrependia nenhum um pouco de ter cedido ao pedido da Luna. A minha menina sempre me dava paz e ultimamente eu andava precisando muito disso. Eu aproveitava o máximo quando estava com ela, porque quando saia de perto da Luna, tudo voltava a ser um inferno. Minhas preocupações todas voltavam quando eu me afastava dela.

Eu observava o jogo de futebol dos garotos na rua e tentava não pensar naquela sensação ruim que me consumia.

-Porra moleque, tu tem que ir é para seleção, futebol de rua não é para tu não. Aqui tu tem que aguentar o tranco rapá. Tu tá pior que o Neymar. Cai com o vento.- o Marcão gritou para um dos meninos que tinha acabado de cair depois de levar uma entrada.

-Vai se foder Marco.- o garoto respondeu enquanto ria.

Eu cai na gargalhada junto com o Marcão quando o menino mostrou o dedo do meio, se levantou e voltou a correr atras da bola.

-Vou te mostrar o que eu faço igual o Neymar. Vou fazer um gol de bicicleta para tu calar essa caçapa de boca Marco.- o menino respondeu.

-Essa eu quero ver. Se tu fizer um gol de bicicleta te pago um refri de dois litro.- o Marco respondeu debochado.

Eu balancei a cabeça e só observava em silencio enquanto ria. Sendo do crime ou não, homem era tudo a mesma porra na hora da pelada de rua. 

A partida deve ter durado umas meia hora e durante todo esse tempo eu e o Marcão ficamos sentados olhando os garotos. Eu calado, o Marco dando palpite. O rapaz não fez o gol de bicicleta que havia prometido, mas no fim da pelada o Marcão comprou três litros de refrigerante e distribuiu para a molecada.

Depois de entregar a bebida para os meninos, o Marcão voltou a se sentar do meu lado com um sorriso no rosto.

-Eu gosto de ver essa molecada assim.   Quando eu era dessa idade gostava de jogar uma bola.- ele falou distraído.

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