Oi queridxs!
Capitulo novinho para vocês, espero que gostem.
Não esqueçam de cometar e deixar a estrelinha.
Alguns leitorxs perguntaram quais são os dias de postagem...eu não tenho dia certo, porque estudo e nem sempre tenho tempo para escrever, sem contar que as vezes a inspiração custa a vir, mas de qualquer forma vou tentar postar uma vez por semana. Não vou ter dia certo, mas vou tentar marcar presença semanal.
Beijinhos e até o próximo capitulo <3 ;)
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Luna
Três semanas depois
Era quatro horas da tarde de um sábado ensolarado e bonito. As ruas do conjunto estavam cheias de gente. Meninos e meninas brincavam, homens bebiam enquanto jogavam cartas e as mulheres conversavam. Era um dos meus sábados de folga do mês e lá estava eu, em plena tarde, sentada no sofá de casa, sendo obrigada a assistir um jogo de futebol na TV e eu detestava futebol. Meu plano para aquele dia era ir ao cinema, mas o Riquelme não tinha dinheiro e o que eu tinha só dava para um ingresso e nada mais, nem mesmo uma pipoca dava para eu comprar. Não podia ficar gastando dinheiro com coisas supérfluas.
Quando o Riquelme me disse que não teria dinheiro para ir ao cinema, eu até sugerir que fossemos ao parque ecológico do bairro vizinho. O lugar era bonito, arejado, ficava há menos de dez minutos de distancia e era aberto ao publico, mas o Riquelme disse que não dava, havia se machucado em uma pelada durante a semana e não queria caminhar. No fim das contas decidimos ficar em casa, mas assim que eu virei às costas para preparar uma pipoca para assistirmos um filme no DVD, o Riquelme colocou no jogo de futebol. Dizia que filme a gente podia assistir outro dia, porque ele não podia perder o jogo do flamengo.
Eu poderia discutir, poderia sim, mas sabia que não adiantaria merda nenhuma. Meus argumentos não convenceriam o Riquelme. Quando o assunto era futebol, a casa poderia estar caindo em cima dele, que o bendito não saia da frente da TV.
Meu primeiro impulso, foi expulsa-lo do meu sofá, manda-lo embora para casa dele e assistir meu filme sozinha, mas me segurei. Desde que ele havia me feito aquele pedido de casamento, as coisas estavam estranhas. Eu percebi que o Riquelme tinha ficado diferente comigo, ele estava mais frio e eu não queria piorar as coisas brigando. Além do mais, ultimamente eu brigava tanto que já tinha ganhado o rotulo de ranzinza pelo meu irmão, então eu estava me segurando para não discutir com ninguém.
Me sentei com ele no sofá e até tentei assistir ao jogo, mas não suportei. Alguém ouvia um CD de RAP em volume máximo em um dos apartamentos e quando o Riquelme aumentou o volume da televisão para competir com a musica eu não me segurei e me levantei do sofá. Não via sentido em perder a minha tarde de folga sentada no sofá fazendo uma coisa que eu detestava. Eu calcei meus chinelos e o Riquelme só notou o que eu estava fazendo, quando passei em frente a TV.
- Onde você vai nega?- ele perguntou, mas não tirou os olhos da tela da televisão.
-Vou tomar um ar.- eu respondi.
-Já que tu vai sair, trás uma breja para mim quando voltar.- ele pediu.
-Vai você comprar Riquelme.- eu respondi irritada.
-Custa tu ir ao bar e comprar uma cerveja para mim Luna?- ele perguntou irritado também.
-Luna, deixa de ser ranzinza. Compra a cerveja e aproveita e traz um pacote de farinha de trigo para mim. Quero fazer um bolo.- minha mãe falou da cozinha.
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Lados Paralelos #Wattys2019
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Luna era uma garota comum, mais uma entre tanta gente que vivia no conjunto habitacional Águia Azul. Levava uma vida pacata com sua mãe Rosa e seu irmão mais novo Fael. Por ter perdido seu pai durante uma guerra pe...