Lados Paralelos #Wattys2019

Capítulo 36

Oi queridxs!

Chegou o grande dia: Dg vai rodar kkkkkkk

Queria ter postado antes, mas tive uns problemas pessoais para resolver.

AVISO: o próximo capítulo só sairá na quinta- feira e será um bônus do Marcão. Tenho três provas semana que vem: duas na segunda e uma na quarta, preciso estudar. :P

AVISO1: O capítulo está enorme

Espero que gostem. Comentem o que vocês acharam.

Beijinhos e até breve.

SEM REVISÃO.

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Dante

O movimento na delegacia era grande quando eu cheguei. Ouvia-se vozes empolvorosas por todo canto, mas eu não me atentei a isso. Caminhava com passos firmes e decididos, o coração batia forte e o meu corpo pulsava de adrenalina.

Eu andava pelo corredor, seguia em direção a minha sala sentindo uma coisa em meu peito. Uma espécie de ansiedade que nunca tinha sentido em nenhuma operação que tinha realizado até então. Quanto tempo eu havia esperado por aquele dia! Finalmente eu acertaria as contas com aquele desgraçado.

Eu tinha esse sentimento no peito quando abri a porta da minha sala e encontrei o Bruno me aguardando com o oficial de justiça e os responsáveis pela inteligência. Eu respirei fundo, fechei a porta atrás de mim e fui até eles.

-Bom dia senhores. - eu cumprimentei.

-Bom dia comandante. Eu sou o oficial Justino Cruz.- o oficial se apresentou.

-Prazer.-eu cumprimentei e me virei para o Bruno.- Os agentes foram avisados da missão sub comandante?- eu perguntei.

-Positivo. A guarnição está sendo preparada comandante.- o Bruno afirmou.

-Ótimo.- eu falei e fui até a mesa.

Peguei os mapas dentro da gaveta e abri sobre a mesa de madeira. Coloquei pesos nas pontas para manter o mapa esticado e observei mais uma vez as marcações que eu havia feito no papel.

Ao todo eram quatro mapas: dois com escalas maiores e outros dois com uma menor escala. Os dois primeiros eram da região leste e oeste como um todo e os dois último eram do conjunto e da comunidade do tucano. região leste da cidade, outro era um mapa do conjunto e da comunidade do Tucano. Todos tinham marcações e rabiscos que eu mesmo havia feito em conjunto com o pessoal da inteligência.

Durante aquele tempo nós haviamos planejado a invasão meticulosamente. Eu queria me certificar de que os agentes sob meu comando corressem o menor risco possível. Depois de muita analise, a Ruth Silveira, agente prodígio que auxiliava a inteligencia, nos alertou sobre um problema: a falta de pessoal.

O morro do Tucano, diferente do conjunto Águia Azul, possuia um grande numero de traficantes e concentrava o comando. Tinha um armamento mais pesado e uma geografia local que não favorecia a ação. O contingente de policiais da delegacia não era suficiente para fazer as duas invasões simultaneamente então eu optei por invadir apenas o conjunto.

Eu ja tinha tudo esquematizado: pegaria o DG e atrairia o Sam para uma emboscada. Prenderia os dois, os demais membros da facção ficaria por conta dos militares. Tinha meus motivos para escolher aquele caminho: primeiro, no tempo em que eu fiquei infiltrado a unica pista que me levava até um narcotráficante pesado, um responsável por entrar com a droga pelos portos e fronteiras, eu havia descoberto através do DG. Foi com o dinheiro que ele havia me passado enquanto ainda fazia a logística do tráfico que eu cheguei até o deputado federal que participava do esquema com o comandante. Segundo motivo, a PF só se responsabilizava pelas investigações e prisões de impacto nacional, os peixes pequenos não eram responsabilidade nossa. E terceiro e não menos importante, na verdade acredito que era o principal, era o fato de,para mim, aquela ação ser muito mais do que um trabalho. Eu tinha uma missão particular com o DG. Um tipo de missão que eu só me contentaria se fosse eu a realizar.