Capítulo 48

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Oi queridxs!!!

Pois então, agora as coisas estão entrando nos eixos para o Dante e a Luna. O próximo capitulo já será o ultimo. Depois dele teremos um epilogo e chegaremos ao fim da historia.

Queria fazer algumas perguntas: Vocês acham meus capítulos muito longos? É cansativo? E vocês acham que eu deveria diminuir o tamanho dos capitulos? Uma leitora me disse uma vez que meus capítulos são muito grandes e acabam cansando, fiquei curiosa para saber se a maioria acha isso.

Eu gosto de capítulos maiores, porque assim dá para desenvolver melhor a historia. É difícil, pelo menos para mim, fazer narrativa, descrever os lugares, personagens, emoções e fazer os diálogos com 2.000 palavras. O que vocês Acham? Deixe a opinião de vocês nos comentários.

Sem mais delongas, fiquem com o ultimo capitulo do nosso homão da porra Dante Fonseca. (que dor no coração)

Beijinhos, e até breve com o ultimo capitulo.

SEM REVISÃO

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Dante

Alivio: esse era o sentimento que eu tinha no peito enquanto sentia a Luna e o Miguel comigo ali naquele leito de hospital. Eu envolvia minha menina com o braço bom e ela dormia tranquila com a cabeça em meu peito. Ela abraçava meu tronco juntamente com o Miguel que estava deitado em cima de mim. Meu filho estava apagado, assim como a mãe e os dois pareciam tão bem.

Eu observei bem o Miguel, em seguida fixei meus olhos na Luna e respirei fundo." Está tudo bem agora Dante." Eu repeti para mim mesmo mais uma vez para tentar amenizar a tensão do meu corpo, mas não funcionou. Minha adrenalina ainda estava alta, tanto que nem mesmo a anestesia que eu havia recebido para fazer a cirurgia de retirada das balas me fez dormir. Eu me sentia sonolento, mas meu modo de alerta ainda estava ligado. Eu ficava repetindo as cenas do Afonso agredindo a Luna e o Miguel, as ameaças e tudo mais que ele havia feito, era como se a qualquer minuto fosse aparecer mais alguém ali para fazer alguma coisa de mal para minha menina e para o Miguel. Na minha cabeça eu sabia que tinha acabado, mas meu subconsciente e meu corpo ainda não havia processado as coisas.

Eu ainda estava olhando para a Luna, quando a porta do quarto foi aberta. Eu me alarmei e olhei imediatamente na direção do barulho, mas me acalmei quando vi que quem entrava no quarto era uma das enfermeiras.

-Boa noite...-ela começou a falar.

-Shi. Por favor, fale baixo. Os dois acabaram de dormir.-eu pedi.

Ela olhou para a Luna e o Miguel deitados comigo e fez uma expressão de desaprovação.

-Eles vão ter que sair. Sinto muito.- ela falou.

-Não. Deixa eles ficarem aqui.- eu pedi.

-Senhor, você acabou de fazer uma cirurgia. Não tem condições dos dois dormirem aqui.- a mulher tornou a falar.

-Claro que tem. Meus ferimentos estão fechados e esterilizados, não tem o menor risco de dar algum problema.

-Infelizmente não tem como os dois ficarem. Amanhã eles podem retornar, mas por hoje eles têm que ir.- ela insistiu.

Eu sabia que ela estava apenas fazendo o trabalho dela, mas meu lado irracional estava falando mais alto. Eu não queria que a Luna e o Miguel saíssem de perto de mim. Era um sentimento tão forte aquela vontade que eu tinha de manter eles ali comigo que eu não me dei por vencido.

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