Capítulo 31

15.6K 1.3K 284
                                    

Oi queridxs!

Estou atrasada, eu sei, mas só terminei agora e olha que eu tenho que acordar 04h30 da manhã, era para eu estar dormindo kkkkkkkk

Não queria deixar vocês na mão, por isso estou postando agora. Não deu tempo de revisar, mas espero que vocês gostem. Diga o que acharam.

obs: o capitulo é do Dante, porque era preciso para desenrolar as coisas.

SEM REVISÃO 

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Dante

Eu dirigia para casa com a velocidade acima do permitido. Ansiedade e apreensão definia bem meu estado de espirito enquanto ia de encontro a Patricia. Finalmente eu um lampejo de esperança, uma luz para sair daquela situação. Ainda não sabia quais eram as provas que a Patricia havia conseguido, mas eu orava para que fossem concretas. 

Estava com tanta pressa para chegar em casa e ver quais eram os documentos que a Patricia havia conseguido, que mesmo com uma vontade louca de passar a noite no apartamento com a minha menina e o meu filho, eu parti. Depois de ter ligado para o Marco e ter combinado dele deixar a mãe da Luna dentro de um táxi, eu sai do condomínio com o coração apertado de deixar a menina sozinha com nosso filho, mas não tinha outro jeito. Eu não podia perder tempo.

O trajeto até a minha casa durou por volta de dez minutos. Eu entrei no condomínio e quando estacionei meu carro na garagem, já era por volta de 20h40 de um sábado. Eu desci do carro rapidamente, fui para a traseira do carro e peguei a cadeirinha do Miguel. Havia saído com tanta pressa do condomínio que havia esquecido de esconder a cadeirinha de bebê. Eu tirei o equipamento do banco, abri o porta malas e o escondi rapidamente. Logo em seguida tranquei o porta malas, mas não me dei ao trabalho de trancar o carro. Sai da garagem praticamente correndo.

A garagem tinha duas saídas, uma que dava direto para a área de serviços da casa e outra que dava para a área da piscina. Eu sai pela segunda opção e assim que me vi do lado de fora da garagem, avistei a Patricia na sala pelas paredes de vidro. Ela estava sentada no sofá, vestia uma calça jeans e camiseta pretas e os cabelos soltos caiam pelos ombros. Na sua mãe ela tinha uma taça de vinho branco e eu notei uma pasta preta em cima da mesinha de centro em frente o sofá onde ela estava sentada. 

Eu respirei fundo para manter a compostura e camuflar a ansiedade e diminui o passo enquanto seguia para a porta da sala. Assim que abri a passagem, a Patricia olhou para mim e abriu um sorriso. Ela parecia feliz, uma musica romântica tocava baixo e a luz estava regulada em intensidade baixa. 

-Oi meu amor.- a Patricia falou, se levantou do sofá e veio em minha direção.

-Oi...- eu respondi, mas foquei meus olhos na pasta em cima da mesa.

Eu tinha certeza de que o quer que fosse as provas que ela tinha encontrado, estava ali. Meu olhos ainda estavam focados na pasta, até que senti os braços da Patricia envolvendo meu pescoço. No momento seguinte ela me beijou a boca.

-Eu estava com saudades de você sabia?- ela falou quando soltou minha boca e beijou meu pescoço.

-Eu também estava.-eu menti.

Por alguns segundos a Patricia ficou em silencio, com o rosto em meu pescoço e quando se afastou, tinha uma expressão desconfiada.

-Que cheiro é esse em você?- ela perguntou com a expressão séria.

Lados Paralelos #Wattys2019Onde histórias criam vida. Descubra agora